Olá aventureiros!
Seguindo com a série sobre nossa visita à Foz do Iguaçu, um dia depois de conhecermos Puerto Iguazú, aproveitamos o domingo (12/03/2023) para fazer o tradicional passeio Panorâmico da Usina Binacional de Itaipu, bem como o do Refúgio Biológico.
Como esses passeios tomaram apenas nossa manhã, aproveitamos a tarde para cruzar a fronteira do Paraguai e vermos como seria a experiência, visto que na segunda-feira iríamos para lá.
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Não deixe de ler até o fim para conferir as primeiras impressões que tivemos de Ciudad del Este, e várias dicas incríveis. Adelante!
Clique aqui para conferir como foi nosso passeio nas cataratas argentinas!
Dia 4: Usina Hidrelétrica de Itaipu - passeio Panorâmico e Refúgio Biológico
Como chegar na Itaipu Binacional
Depois de tomar o delicioso café do Smart Iguassu Hotel, estávamos um pouco em dúvida sobre como chegar até a usina. Para quem não está de carro próprio ou alugado, as melhores opções são:
- ônibus circular, através da linha 101-102 / Conj.C NorteSul – veja os horários neste link;
- táxi ou Uber;
- transfer com agência.
Apesar de termos ido até o ponto de ônibus, era domingo, então os horários eram muito mais espaçados. Como não queríamos perder muito tempo lá (e compramos o passeio online, o qual tem hora marcada), pedimos um Uber. Custou aproximadamente R$ 25 e o trajeto levou cerca de 20 minutos (fica bem ao norte da cidade, um pouco longe do centro).
Durante o trajeto, conversamos bastante com a motorista e contamos sobre nosso receio de executar nossa ideia – comprar um drone no Paraguai no dia seguinte – e ter que pagar impostos, taxas ou qualquer multa por conta disso. No entanto, ela nos tranquilizou e disse que inclusive estudava em Ciudad del Este, indo e voltando todos os dias e nunca sendo parada na fronteira. Até porque, não estávamos fazendo nada de ilegal, e o drone custaria menos do que os $500 que são isentos de impostos.
Passeio Itaipu Panorâmica, uma boa opção para conhecer a usina
O Uber nos deixou no estacionamento e, mesmo já tendo comprado os ingressos online, fomos perguntar se haviam ingressos para um outro passeio, do Refúgio Biológico, visto que no site aparecia que estavam esgotados. Para nossa felicidade, conseguimos comprar duas entradas para o horário com saída logo depois do passeio panorâmico.
Ali mesmo na entrada, ficam vários funcionários da usina direcionando as pessoas e tirando dúvidas. Achamos tudo muito bem organizado.
O surgimento da Usina de Itaipu
A Itaipu Binacional é uma empresa binacional de energia elétrica, que foi criada em 1973 pelo Brasil e pelo Paraguai para construir e operar a Usina Hidrelétrica de Itaipu, que fica na fronteira entre os dois países. Embora seja uma empresa binacional, a Itaipu Binacional não é um território autônomo.
A empresa é regulamentada por um tratado internacional, o Tratado de Itaipu, que estabelece a divisão da energia produzida entre o Brasil e o Paraguai, assim como as responsabilidades de cada país na construção e manutenção da usina. Além disso, a Itaipu Binacional está sujeita às leis dos dois países e é gerenciada por uma diretoria composta por representantes de ambos os países. Há todo um controle de entrada e saída de pessoas.
Vila C de Itaipu, a vila habitacional temporária que se tornou permanente
Para se ter uma ideia da proporção que foi a obra, basta olharmos para a Vila C. Trata-se de um bairro que foi planejado e construído para abrir as famílias dos funcionários. A região contava com escola, ambulatório, igreja, espaços de lazer, campo de futebol e muitos outros locais.
A ideia inicial era demolí-la por inteira assim que as obras da hidrelétrica fossem finalizadas, mas muitas famílias acabaram se apegando ao local e firmaram os pés, se recusando a sair. Dessa forma, até hoje milhares de pessoas ainda moram no local.
Como é o passeio Itaipu Panorâmica
Depois de entrar em uma fila dividida em 3 fileiras, uma para cada passeio, passamos pelo raio-x (entrar com comida é permitido) e logo fomos para o ônibus, visto que o passeio já ia começar. Sendo assim, não deu para explorar muito a área de embarque, mas havia algumas coisas interessantes lá, como uma maquete, mapas e uma peça circular grande que parece ser uma polia.
O passeio é feito em um ônibus de dois andares, sendo que o andar de cima tem as janelas laterais todas abertas – ou seja, você não fica tão protegido do sol/chuva, mas é claro que é bem mais legal sentar na parte de cima. Um funcionário da usina, durante todo o caminho, fica falando sobre a história do local, desde sua construção até o funcionamento e outras curiosidades, algo que agrega muito ao passeio. Inclusive, estava presente também um ex-funcionário que participou da construção da usina.
Além disso, tínhamos lido que o melhor lado seria o esquerdo. Nesse caso, eu acho que depende qual “sentido” o ônibus está indo. Sentamos do lado esquerdo, mas o lado direito era o melhor para conseguir ver o vertedouro quando passamos por cima da barragem. Bom, na verdade não sei se há passeios em sentidos diferentes, mas acho que sim pois cruzamos por um no caminho. Sendo assim, pergunte a opinião dos funcionários.
Mirante do Vertedouro, a primeira parada do passeio Panorâmico
São aproximadamente duas horas de passeio, e há duas paradas: Mirante do Vertedouro e Mirante Central. No caminho, podemos ver muitas capivaras e algumas peças gigantes metálicas antigas e abandonadas da construção, onde, inclusive, as capivaras adoram ficar descansando e se protegendo do sol. Ao lado desse lago, fica o Canal da Piracema, que falaremos mais a seguir, no passeio do Refúgio Biológico – continue lendo!
Quando visitamos, em março de 2023, tivemos a grande sorte e felicidade de ver os vertedouros da usina abertos. Estavam abertas já há algumas semanas e a última vez que isso tinha ocorrido foi em 2016. A abertura dos vertedouros da Usina Hidrelétrica de Itaipu é um espetáculo impressionante e imponente!
Quando o volume de água no reservatório atinge níveis críticos, os vertedouros são abertos para liberar o excesso de água. Durante o processo, uma grande quantidade de água é liberada em alta velocidade, formando uma imensa cortina d’água que pode ser vista de longe. É um momento único e emocionante, uma demonstração do nível avançado de tecnologia dominada pelos humanos. Além disso, a abertura dos vertedouros também ajuda a garantir a segurança e a estabilidade da usina.
Como o próprio nome já diz, no Mirante do Vertedouro, a primeira parada, há uma visão privilegiada do vertedouro, e poder contemplar a quantidade massiva de água jorrada de lá é algo que nunca vamos esquecer.
Depois de alguns minutos lá, todos voltam para o ônibus, ouvindo mais explicações e indo em direção à barragem de concreto. Passamos ao lado da parte externa das unidades geradoras, que são turbinas gigantescas das quais cada uma delas processa, por segundo, uma vazão muito maior de água do que as Cataratas do Iguaçu. 🤯️
E é realmente impressionante estar tão perto de uma construção dessas. Para se ter uma ideia, o volume de concreto usado na construção da hidrelétrica seria suficiente para a construção de 210 estádios de futebol do tamanho do Maracanã! Já com a quantidade de aço e ferro utilizados, seria possível construir 380 Torres Eiffel.
O ônibus segue o trajeto dando a volta por cima da barragem. Esse foi um dos momentos mais legais do passeio, pois de um lado estava o Lago de Itaipu, e do outro o vertedouro jorrando os milhares de litros cúbicos de água por segundo. E foi nesse momento que nos arrependemos de estar sentado do lado esquerdo do ônibus… 😅️
Mirante Central, a segunda e última parada do passeio Panorâmico
Por fim, o ônibus faz sua segunda e última parada no Mirante Central, onde, durante as noites, os turistas podem ver a barragem iluminada no passeio Itaipu Iluminada (os comentários e vídeos de quem foi não nos animaram a fazer). Ali também fica um boneco de sucata e um painel colorido que homenageiam os barrageiros. Mais alguns minutos de foto e contemplação e deve-se retornar ao ônibus.
Seguindo o caminho para retornar até a entrada de Itaipu, passamos ao lado do Bosque dos Trabalhadores, onde uma árvore é plantada por cada trabalhador da usina que faz 30 anos de serviço ou se aposenta.
Passeio finalizado e digo que valeu super a pena, principalmente por causa dos incríveis vertedouros abertos! Realmente uma experiência única. Chegando de volta no Centro de Recepção de Visitantes, demos uma volta na lojinha, gastando um pouco de tempo até o embarque para nosso próximo passeio começar: o Refúgio Biológico.
Passeio no Refúgio Biológico Bela Vista
Durante a construção da hidrelétrica, foi necessário represar um rio para que um grande lago surgisse. No entanto, essa manobra tem diversos impactos ambientais: a área alagada submergiu milhares de árvores e animais; Guaíra perdeu a maior cachoeira do mundo, as Sete Quedas; entre outros tristes acontecimentos.
Sendo assim, a Usina de Itaipu possui programas e iniciativas voltados para a preservação e conservação ambiental, visando amenizar esses impactos colaterais devastadores. A área ao redor da usina é protegida como reserva ambiental, abrigando diversas espécies de flora e fauna nativas. E o passeio do Refúgio Biológico Bela Vista é justamente explorando um desses programas ambientais.
Como mencionei no começo do post, compramos os ingressos na bilheteria mesmo, visto que no site estavam esgotados, e pagamos R$ 40 cada. Entramos na mesma fila do passeio panorâmico, passamos pelo raio-x e subimos em uma carretinha aberta dos lados.
O trajeto inicial é o mesmo, com o veículo passando pelas barreiras de segurança binacional, e uma guia muito simpática foi discursando e dando explicações durante todo o percurso. Logo no começo, passamos pelas capivaras e também pelos canais artificiais de piracema, feitos para “enganar” os peixes, que costumam nadar contra a correnteza do rio para desovar (e que, com a construção da hidrelétrica, jamais conseguiriam saltar para cima da barragem).
Em seguida, depois de passar por várias construções ecológicas, hortas e até mesmo pela Vila C – bairro construído para abrigar os funcionários da hidrelétrica e suas famílias -, paramos em uma parte já coberta e rodeada pelas árvores, onde começa uma trilha leve de aproximadamente 2 km (percorrida em cerca de 2 horas com diversas pausas).
Como é o passeio no Refúgio Biológico de Itaipu
Durante essa trilha, vimos algumas coisas interessantes e outras, nem tanto. No Portinho, há um criadouro de peixes e alguns laboratórios de pesquisa, e vimos uma família de capivaras atravessando tranquilamente o nosso caminho.
As atrações principais estão no Zoológico Roberto Ribas Lange, que abriga mais de 170 animais de dezenas de espécies, como urubus, gaviões, cachorros-do-mato, cutias, lontras, répteis, antas e até mesmo onças. Infelizmente, as onças, que costumam ser as mais aguardadas no passeio e eram o nosso maior motivo de estar lá, não deram as caras. Elas ficam no último viveiro, logo antes do término do passeio.
No fim, retornamos ao mesmo lugar onde a carretinha nos deixou, e a guia deu uma semente para cada pessoa que quisesse semear. Quase todos quiseram, e, em seguida, subimos no veículo e retornamos ao Centro de Visitantes de Itaipu. Foi um passeio legal, mas dispensável.
Aproveitamos para almoçar (levamos um lanche mas há um bom restaurante logo ali) e descobrimos que, por ser domingo, o circular que faz esse caminho talvez demorasse (ou nem mesmo se passaria). Tivemos muitas dificuldades em obter informações precisas dos funcionários locais.
Sendo assim, resolvemos pedir um Uber de volta para nosso hotel. Mas, no meio do caminho, conversando com o motorista, tivemos a ideia de aproveitar que ainda era cedo (14h) e dar um pulo em Ciudad del Este, para conhecer o Shopping Paris, um dos poucos que abrem aos domingos, e também ver como era o processo de atravessar a fronteira, visto que o dia seguinte seria dedicado integralmente a visitar a cidade (e fazer uma compra importante). Então, pedimos ao motorista que nos deixasse bem ao lado da Ponte da Amizade.
Conhecendo Ciudad del Este: primeira vez no Paraguai
Cruzando a aduana brasileira e a Ponte da Amizade a pé
Atravessamos a rua e começamos a cruzar a fronteira pelo caminho indicado aos pedestres. Estava bem tranquilo, com pouca movimentação de veículos e poucas pessoas. Lemos alguns relatos de que percorrer a ponte a pé poderia ser perigoso, mas não tivemos nenhum problema e, em 15 minutos, chegamos na aduana do Paraguai.
Somente nós e um casal estávamos atravessando a ponte naquele momento, e aproveitamos para perguntar algumas coisas para eles, se deveríamos entrar e se registrar, mas nos disseram que seria necessário apenas caso fossemos pernoitar no país. Fizemos amizade com eles (nada mais coerente depois de cruzar a Ponte da Amizade) e seguimos juntos até o Shopping Paris, onde nos despedimos.
Ciudad del Este aos domingos: ruas vazias e Shopping Paris aberto
As lojas na rua estavam praticamente todas fechadas, mesmo, mas o Shopping Paris funcionava normalmente. É bem grande e bonito, com quatro andares recheados de lojas.
Primeiro e segundo andar do Shopping Paris: lojas variadas
No 1º e 2º andar ficam diversas lojas, sendo algumas de marcas famosas e com destaque para a Tokutokuya – From Japan, com uma fachada verde iluminada que chama a atenção e nos fez querer entrar, onde ficamos mais de 1h lá dentro, delirando com os inúmeros produtos diferenciados vindos diretamente do Japão – cosméticos, maquiagens, produtos e decoração para casa, cervejas, vinhos (até o Dom Bosco, nosso queridinho, encontramos), chocolates, sucos, sopas, enfim, o leque de produtos era grande.
Compramos alguns líquidos diferenciados para fazer uma “degustação” e experimentar um de cada: cerveja de trigo, cafés enlatados, suco de babosa (aloe vera), além de outros que nem mesmo sabíamos o que era direito. Os preços eram em dólares, e aproveitamos a oportunidade para testar algo que até então não havia encontrado em nenhum lugar na internet: o cartão Wise no Paraguai.
Primeiro e segundo andar do Shopping Paris: lojas variadas
Se quiser mais detalhes sobre esse cartão, que é extremamente conveniente, clique aqui. A experiência foi bem tranquila, e, com os produtos da loja já cotados em dólares, a cobrança no cartão veio certinha.
Além dessa loja, haviam outras como a Crocs, a Casas BO (que tem reputação extremamente questionável – pesquise sobre), a GNC (loja de suplementos), e muitas outras.
Terceiro andar do Shopping Paris, ocupado pelo Shopping China
O 3º andar é o mais diferente. Trata-se do Shopping China – sim, um shopping dentro de um shopping, ocupando o andar inteiro. Lá dentro, você realmente se perde, pois encontra todo tipo de produto – de coisas de pesca, ferramentas e garrafas térmicas e até roupas de luxo, perfumes e bebidas.
Quarto andar do Shopping Paris: praça de alimentação e entretenimento
Já o 4º e último andar acessível para turistas, fica a praça de alimentação, com diversas opções de restaurantes, bem como cinema e uma seção muito legal de entretenimento, onde havia diversos simuladores e jogos diferenciados. Até cogitamos comprar fichas para o Pietro usar um óculos de realidade virtual, mas custava R$ 12 e desistimos da ideia.
BK Biju, uma lojinha preciosa para comprar bijuterias
Aproveitamos para comer nosso outro lanche e passar por algumas outras lojas nesse mesmo andar, com destaque para a BK Biju, onde encontrei centenas de bijuterias muito bonitinhas e com preços excelentes. Não deixe de conhecer!
Com o final de tarde se aproximando, percebemos que as lojas (e o shopping como um todo) começaram a fechar rapidamente, e por volta das 17h eram poucas abertas. Sendo assim, resolvemos sair do shopping e retornar ao Brasil (para também não correr o risco de atravessar a ponte a pé à noite).
Voltando a pé de Ciudad del Este para Foz do Iguaçu
Saindo do shopping, a Ciudad del Este parecia ter sido afetada por um apocalipse, pois não havia praticamente ninguém nas ruas – mas, aparentemente, todo domingo é assim.
Seguimos a pé até a aduana (cerca de 5 minutos de caminhada), e logo estávamos cruzando a ponte novamente. Não havia nenhum funcionário em ambas as aduanas, paraguaia e brasileira. Antes de passar pela aduana brasileira, ao lado direito, há uma espécie de “anfiteatro” abandonado, que parecia ser um mirante com uma vista legal para a lateral da ponte e para a Ciudad del Este. De lá, passamos reto pela aduana diretamente para uma porta giratória, entrando definitivamente no Brasil. Caminhamos até a Avenida Beira-Rio e pegamos um Uber de volta ao hotel.
Uma noite no centro de Foz do Iguaçu
Caminhada pela Avenida Brasil e supermercado Super Muffato Portinari
À noite, saímos para dar uma volta pela Avenida Brasil, onde havia alguns bares e restaurantes animados, e aproveitamos para passar no Super Muffato Portinari, ao lado do TTU. Sempre que viajamos, costumamos ir ao supermercado no fim de cada dia para garantir os lanches do dia seguinte, e, dessa forma, economizamos bastante.
Brasa Burguer, boa opção para jantar no centro de Foz do Iguaçu
Também paramos para comer um lanche no Brasa Burguer, a menos de 2 quarteirões do nosso hotel. Os lanches estavam bem gostosos e foi uma excelente maneira para fecharmos mais um dia muito bem aproveitado!
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Comente sua opinião sobre esse roteiro – dois passeios em Itaipu, uma volta à tarde em Ciudad del Este e uma noite em Foz do Iguaçu. Foram cerca de 10 km caminhados e 4 trechos de Uber, e todos os gastos estão dispostos abaixo.
Na manhã seguinte, já estávamos na correria para entrar no Paraguai novamente. Dessa vez, para uma exploração completa dos principais pontos de compra da cidade.
Não perca o próximo post, um guia incrível de compras para sua primeira visita! 🤑️
O roteiro completo dessa viagem de 5 dias pode ser visualizado aqui.
Até a próxima!
Quanto gastamos na Itaipu e no Paraguai?
R$ 369,24
Despesas aproximadas por pessoa
- Pacote HURB R$ 89,76
Aéreo + Hospedagem de 5 dias (R$ 448,80) / por dia
- Transporte R$ 29,90
Uber
- Passeios R$ 93
Itaipu Panorâmica (R$53) e Refúgio Biológico (R$40)
- Extras R$ 79,95
Comprinhas Paraguai, protetor solar...
- Alimentação R$ 76,63
Mercado e hamburguer
