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Conhecendo Puerto Iguazú: Cataratas Argentinas, Marco das Três Fronteiras e Duty Free

Conhecendo Puerto Iguazú: Cataratas Argentinas, Marco das Três Fronteiras e Duty Free

Viagem em 11 de março de 2023
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Olá aventureiros!

Depois de fazer o passeio mais tradicional de Foz do Iguaçu em nosso primeiro dia completo na cidade – veja aqui -, nos programamos (em partes 😅️) para cruzar a fronteira e conhecer as cataratas do lado argentino e a cidade de Puerto Iguazú. Os eventos a seguir ocorreram em 11 de março de 2023. Se preferir, nesse link tem o roteiro completo de 5 dias.

Há muita discussão sobre qual dos dois lados é mais bonito, e nós não quisemos pesquisar fotos para comparação antes da viagem para nos surpreender genuinamente chegando no local.

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Continue lendo para saber qual dos dois lados, brasileiro ou argentino, gostamos mais e achamos mais bonito. Gosto é gosto! 😁️

Dia 3: Como ir de Foz do Iguaçu para Puerto Iguazú

Pegando pesos argentinos na K2 Câmbios e como chegar em Puerto Iguazú de ônibus

diversas formas de se cruzar a fronteira de Foz do Iguaçu para a Argentina. Algumas dessas maneiras são:

  • vans de passeio, através de agências de viagens – não gostamos muito pois os horários são mais engessados;
  • táxi/Uber – opção mais conveniente, porém mais cara;
  • a pé – essa opção faz mais sentido cruzando para o Paraguai, pois a fronteira com a Argentina não é tão perto da cidade;
  • de ônibus – quase sempre é a maneira mais barata, e foi justamente nossa escolha.

Algumas empresas fazem esse trajeto de ônibus: Viação Itaipu, Crucero del Norte e Rio Uruguay, que foi a que pegamos. Novamente, pedimos informações ao porteiro, e ele nos indicou que podemos pegar os ônibus nos mesmos pontos do dia anterior – na Av. Juscelino Kubitscheck, no TTU (Terminal de Transporte Urbano) Pedro Antonio de Nadai ou na Av. Jorge Schimmelpfeng.

Ônibus Crucero del Norte, que nos levou de Foz do Iguaçu até Puerto Iguazú

Lembrando que, para chegar nas cataratas argentinas, é preciso pegar um segundo ônibus já dentro da Argentina – explico melhor mais abaixo.

Apesar de ser possível pagar esse ônibus para Puerto Iguazú com reais, nosso amigo Morosi, que visitou o parque uma semana antes, nos alertou que só é possível comprar ingressos para o Parque Nacional Iguazú usando pesos argentinos.

Por vacilo nosso, não antecipamos isso – caso contrário, teríamos pego alguns pesos pela cotação blue, através da Western Union -, e, sendo assim, começamos o 3º dia da viagem saindo à caça de alguns pesos ali em Foz mesmo (o que também, de certa forma, foi um erro). Estávamos preocupados com o horário, pois queríamos chegar cedo, e esperamos a K2 Câmbio, uma agência de câmbio ao lado de nosso hotel, abrir.

Também estávamos sem dinheiro em cédulas (outro vacilo), e tentamos sacar os valores no Santander mas não foi possível. Felizmente, aceitavam pagamentos no PIX, mas a cotação saiu bem ruinzinha – 57 pesos argentinos para 1 real (na WU já estava acima de 70). Trocamos apenas o suficiente para 2 ingressos do parque e 1 passagem de ônibus.

Corretora K2 Câmbio, onde sacamos pesos em Foz do Iguaçu

Pegando o ônibus da empresa Crucero del Norte para Puerto Iguazu

Perdemos um tempo por bobeira e corremos para o mesmo ponto de ônibus do dia anterior, dessa vez, pegando o ônibus da Crucero del Norte, ao invés do circular da linha 120. Estávamos em dúvida se esse ônibus passaria por ali, mas haviam mais pessoas esperando e elas nos confirmaram que sim. Em média, passam de 15 em 15 minutos (podendo chegar a intervalos de até 30 minutos).

Depois de 3 meses de voltar da Patagônia, ouvimos alguém falando em espanhol novamente – o motorista desse ônibus nos atendeu com um “buenos dias” e pagamos as passagens em reais – R$ 10, mas também poderíamos ter pago $600 pesos argentinos (na cotação ruim que pegamos, não compensava).

Ônibus Crucero del Norte, que nos levou de Foz do Iguaçu até Puerto Iguazú

Passando pela Aduana Brasileira de ônibus e fazendo câmbio melhor do que na casa de câmbio

Depois de cerca de 20 minutos, o ônibus para na aduana brasileira e os brasileiros precisam descer para passar por um guichê em que nos perguntam onde vamos e quando voltaremos para o Brasil, mostrar o documento de identidade (passaporte ou RG), e passar as bagagens por um raio-X. Esse processo todo não levou nem 10 minutos.

O ônibus fica estacionado logo na saída esperando todos os passageiros fazerem o mesmo processo, e o Pietro teve a ideia de tentar trocar mais pesos numa loja de conveniência bem ao lado, onde o motorista também entrou e estava conversando com a vendedora. No fim, conseguimos pegar pesos em uma cotação bem melhor do que a casa de câmbio – pegamos cerca de $3500 pesos argentinos (R$ 55) na cotação de 1 para 65. Ali você já encontra dezenas de alfajores para passar vontade.

Como chegar nas Cataratas Argentinas de ônibus - Parque Nacional Iguazú

Conversando com o pessoal do ônibus, perguntamos sobre como chegar nas cataratas argentinas de ônibus. Para isso, é preciso descer em uma rotatória (Rotonda de Acceso Principal) e atravessar a rua, onde, do outro lado, há um ponto onde passam esses circulares – esse ponto no Maps.

Ali ficam diversos taxistas oferecendo fazer esse trajeto por cerca de $2.000 pesos (R$ 27 em março/23, na cotação 72:1). Em minha opinião, se estiver em 3 ou mais pessoas, ou se conseguir juntar mais pessoas que estiverem indo para o mesmo lugar, vale a pena pegar esse táxi. Mas, caso não se sinta seguro, vá de ônibus mesmo – pagamos $600 cada um, ou cerca de R$ 8.

Esperamos por volta de 20 minutos e finalmente o bendito chegou. Estava abarrotado de pessoas, visto que, assim como do lado brasileiro, é o mesmo circular que leva até o aeroporto da cidade, e precisamos ficar em pé durante os quase 25 minutos do percurso de 15 km. A maioria das pessoas estava com malas e indo para o Aeroporto Internacional Cataratas del Iguazú, enquanto nós, alguns turistas e funcionários descemos no parque, por volta das 10h da manhã.

Ponto de ônibus para aguardar o circular que leva às cataratas

Parque Nacional Iguazú: as cataratas argentinas

Comprando os bilhetes para o Parque Nacional Iguazú: leve pesos argentinos

Estávamos nos sentindo meio “atrasados”, mas no fim pegamos pouca fila (menos de 10 minutos), compramos os tickets e logo entramos no centro de visitantes. Lembrando que só é possível comprar o bilhete do parque usando pesos argentinos, e não há onde fazer câmbio ali – apesar de que você provavelmente consiga fazer câmbio com alguma pessoa bondosa aleatória. O preço para visitantes de outros países era de $5.500 (por volta de R$ 75), diferentemente do site que custava cerca de $4.500.

Ansiosa do jeito que sou, comecei a ficar meio ansiosa vendo aquela multidão de pessoas, o tamanho do mapa e a quantidade de mirantes e trilhas no mapa do parque. Sorte que o Pietro é calmo e me disse que estava tudo sob controle. 😅️

Depois de andar um pouco, passando por um museu, restaurantes, banheiros e barracas de venda de passeios, chegamos em uma estação de trem. O parque é bem dividido e, mesmo parecendo confuso no começo, dá para entender rapidamente o que se pode fazer lá.

Entrada do parque das cataratas argentinas

A Wise (antiga TransferWise) consegue manter baixos custos para seus clientes graças ao seu funcionamento local. A empresa realiza as transferências financeiras por meio de transferências bancárias locais, e envia o dinheiro para o destinatário na moeda desejada, utilizando uma de suas contas no país de destino. Depois, basta realizar o saque das cédulas em algum caixa eletrônico. Cadastre-se clicando aqui e você estará ajudando nosso blog ao mesmo tempo em que consegue a melhor cotação possível!

Como o Parque Nacional do Iguazú é dividido

A maneira mais simples de entender o mapa é dividindo o parque nas 3 principais paradas (estações) do trem de baixa velocidade:

  • Estación Central;
  • Estación Cataratas;
  • Estación Garganta.
Mapa do parque das cataratas argentinas

Estación Central e Sendero Verde, os pontos de partida

O ponto de partida é a Estación Central, onde pode-se pegar o trem até a segunda parada (Estación Cataratas). No entanto, uma alternativa, que foi o que fizemos e que eu achei que valeu a pena, é fazer a trilha rápida – Sendero Verde (600m, sem morros) -, chegando nessa segunda estação em menos de 10 minutos e “aquecendo as pernas”. Há também outras trilhas mais longas a partir dali, mas não as fizemos por falta de tempo: Sendero Macuco e Sendero Yacaratiá.

Estación Cataratas e os circuitos recheados de mirantes

A Estación Cataratas é a região com mais coisas para fazer no parque: o Circuito Inferior (1400m) e o Circuito Superior (1550m). São dois caminhos circulares onde, como o nome intuitivamente diz, passamos por diversos mirantes inferiores e superiores.

Estación Garganta: o ponto mais alto (e distante) do parque

Por fim, a Estación Garganta é o destino final do trem, onde pode-se fazer o Circuito Garganta del Diablo – um caminho de dezenas de passarelas extensas que cruzam o rio e terminam no lugar mais impressionante do parque: a Garganta do Diabo vista de cima.

Circuito Inferior: Salto Lanusse, Salto Alvar Núñez, Salto Chico, Salto Dos Hermanas e mais

Depois de chegar na Estación Central através da Sendero Verde, fomos para o lugar que parecia ter menos gente naquele momento: o Circuito Inferior. No fim, acabei gostando muito da ordem que seguimos durante o dia – vou colocar a ordem completa mais abaixo, continue lendo!

Sendero verde, rumo ao circuito inferior

Como se pode perceber pelo nome intuitivo, o Circuito Inferior passa por diversos mirantes mais “baixos”, onde podemos ver várias quedas de pertinho: Salto Lanusse, Salto Alvar Núñez, Salto Chico, Salto Dos Hermanas e vários pontos panorâmicos para o Rio Iguazú Inferior, de onde é possível ver os barquinhos de passeio se aproximando das quedas.

Os mirantes também dão ótimas vistas para a Isla San Martín, onde no passado se podia chegar de barco gratuitamente, e outras quedas de frente/lado, como o Salto San Martin, e outras que passamos por cima depois no Circuito Superior.

Mirantes para ver as quedas do circuito inferior

É uma caminhada tranquila, em plataformas de ferro e trilhas cimentadas, com vários bancos no caminho para descansar. O percurso tem 1400m e, entre 1h a 1h30, é possível terminá-lo curtindo bastante.

Como é um circuito, ele termina no mesmo ponto de onde começamos. Ali tem também um restaurante, banheiro e várias mesas. Caminhamos de volta em direção à Estación Cataratas, e agora entramos no Circuito Superior.

O parque é bem sinalizado

Circuito Superior e as cachoeiras vistas por cima - Salto Mbiguá, Salto Gpque. Bernabé Méndez, Salto Adán y Eva, Salto Bossetti e outras

Também intuitivamente, o Circuito Superior atravessa vários trechos de rios e passa por mirantes mais altos, chegando bem na beirada de diversas quedas, como o Salto Mbiguá, Salto Gpque. Bernabé Méndez, Salto Adán y Eva e Salto Bossetti, além das quedas que passamos por baixo mais cedo – Salto Chico e Salto Dos Hermanas.

Estava bem mais cheio do que o circuito anterior, possivelmente por causa do horário, mas é uma caminhada igualmente tranquila, apesar de um pouco mais extensa – cerca de 1550m, que também podem ser curtidas sem correria com 1h a 1h30.

Quedas do circuito superior das cataratas argentinas

Pegando o trem do Parque Nacional Iguazú até a Estación Garganta

Depois de “zerarmos” os dois circuitos, fomos até a Estación Cataratas. Sob um calor escaldante, era horário de almoço e o local estava cheio de pessoas. Retiramos nossos tickets em um guichê para embarcar no trem e seguir até a última parte do parque, e talvez a principal: a Estación Garganta.

Esse ticket é gratuito e tem horário definido, e o trem sai a cada 20-30 minutos. Como chegamos muito perto da próxima saída, só conseguimos pegar o ticket para a saída seguinte, mas o funcionário nos deixou entrar depois que todos haviam se sentado e o trem não tinha enchido.

Trem do parque das cataratas argentinas

Circuito Garganta del Diablo: a principal atração do parque

O trem vai bem devagarinho (5 km/h), e o trajeto leva por volta de 10 minutos. Ao desembarcar, não perdemos muito tempo e fomos logo para o Circuito Garganta del Diablo.

É uma caminhada de aproximadamente 1100m, praticamente o tempo todo sob o sol forte, com alguns disputados locais com bancos e sombras. Andamos por cima de plataformas de metal, cruzando o Rio Iguazú Superior e inclusive vendo diversas peças de plataformas antigas sucateadas e destruídas dentro da água.

Conseguimos ver a queda da Garganta do Diabo logo nas passarelas

No ponto final (vai e volta pelo mesmo caminho), chegamos ao ápice do dia: a Garganta del Diablo. Sim, a mesma Garganta do Diabo que visitamos no lado brasileiro, mas agora, vista por cima.

Estar tão perto de uma queda dessas, com um volume tão massivo de água, e contemplando uma expressão tão impressionante da força da natureza, é sem dúvidas uma experiência indescritível.

Em cima da queda da Garganta do diabo

A plataforma se “expande” ali e o único ponto negativo é que esse ponto obviamente fica abarrotado de pessoas, inclusive com alguns fotógrafos “monopolizando” alguns cantos para vender serviços de fotos. De qualquer maneira, isso nem de perto é o suficiente para estragar a experiência, e há muitos pontos em que podemos curtir o local (principalmente os pontos mais para o lado esquerdo).

Ah, e, assim como do lado brasileiro, prepare-se para também tomar um verdadeiro banho: a “cortina” de água é jogada para cima e cai sobre a cabeça de todos como se estivesse chovendo. 🙂️

🇦🇷️ [PUERTO IGUAZU] Cataratas Argentinas no Parque Nacional Iguazú

🇦🇷️ [PUERTO IGUAZU] Cataratas Argentinas no Parque Nacional IguazúDepois de visitar o lado brasileiro das cataratas, atravessamos a fronteira para conhecer as quedas por outras perspectivas e responder a pergunta: qual lado é mais bonito? 🇧🇷️🇦🇷️👁️‍🗨️️ São três estações com belos mirantes, com destaque para a última parada, a Garganta do Diabo.🚌️ Fizemos todo o traslado de ônibus sem muitos problemas, saiu baratinho.Por fim, ainda fomos conhecer o Hito Tres Fronteras, que é o Marco das Três Fronteiras do lado argentino.👇️ Leia nosso post abaixo para conferir tudo que fizemos! https://moxileira.com.br/puerto-iguazu-cataratas-argentinas-hito-tres-fronteiras-duty-free/🪙️ Dicas de ouro: troque reais por alguns pesos na loja de conveniência da aduaneira, pois para comprar o ingresso só aceitam pesos. Vá preparado para caminhar de 7 km a 10 km, por volta de 4 a 6 horas.🥰️ Gosta de viagens? Me segue em @moxileira: https://www.instagram.com/moxileira #fozDoIguaçu #puertoIguazú #cataratasDoIguaçu #parqueNacionalIguazú #argentina #parqueDasCataratas #maravilhaNatural #viagemEconômica #brasil #dicas #moxileira #roteiro

Posted by Moxileira on Saturday, September 16, 2023
Confira mais detalhes da nossa visita às cataratas argentinas!

No total, o percurso tem 2200m e pode ser bem aproveitado com 1h30 a 2h. Proteja-se do sol com um chapéu/boné e não esqueça do protetor solar.

Chegando de volta à Estação Garganta, nos divertimos um pouco com as dezenas de quatis que ficam importunando os turistas. Esperamos na fila por alguns minutos e voltamos para a Estación Cataratas e, depois, diretamente para a Central.

Visita ao Parque Nacional Iguazú: o que fazer, quantos km se anda e quanto tempo leva

Você vai andar de 7 a 10 km no total esse dia, grande parte sob sol forte, e com 4 a 6 horas dá aproveitar bem as principais atrações do parque. Nós nem conseguimos terminar de fazer tudo! Se tivesse mais dias de viagem, certamente voltaria para fazer as trilhas que faltaram, principalmente pois há um desconto de 50% no ingresso caso vá no dia seguinte.

As principais atrações do parque – Circuito Superior e Circuito Garganta del Diablosão 100% acessíveis! Já o Circuito Inferior é cerca de 70% acessível.  Em diversos pontos tem bancos, lixos, banheiros, quatis, alguns restaurantes e muitos funcionários para ajudar com quaisquer problemas que tiver.

Circuito inferior, Circuito superior, Garganta do Diabo

Retornando para a entrada do parque (Estación Central)

Quando voltamos para a Estación Central, também aproveitamos para conhecer rapidamente um pequeno museu sobre a região. No estacionamento, pedimos algumas direções e compramos as passagens de um circular que nos deixaria literalmente em frente ao “Hito Tres Fronteras”, que é o Marco das Três Fronteiras argentino.

Museu do parque e circular que leva do parque ao centro de Puerto Iguazú

Como ir de ônibus circular das Cataratas Argentinas para o Hito Tres Fronteras

Bem ao lado de onde as pessoas desembarcam dos ônibus, há um guichê onde se pode comprar as passagens para o ônibus da empresa Rio Uruguay, as quais custaram cada uma $600 (cerca de R$ 8). Há saídas aproximadamente a cada 20 minutos.

Cataratas brasileiras ou argentinas, qual lado é melhor?

Eis que chegamos à polêmica pergunta: qual é o lado mais bonito, o nosso ou o dos hermanos?

Saiba que você estará vendo o mesmo rio e as mesmas cachoeiras, apenas de perspectivas diferentes – você literalmente consegue ver as pessoas do outro lado do rio, no país vizinho. Além disso, esse tipo de pergunta nunca tem uma resposta objetiva, sempre depende do gosto da pessoa que estiver respondendo.

A maior diferença entre os parques é que, no lado brasileiro, há uma trilha única beirando o rio e com alguns mirantes de frente para as quedas argentinas, e esse caminho te leva até a parte de baixo da Garganta do Diabo.

Já no lado argentino você tem algumas trilhas específicas, bem como um caminho “baixo” que te leva pertinho delas, um caminho “alto” que te dá lindas paisagens – principalmente para a Isla San Martin e arredores -, e também um trem que te leva até o caminho para chegar na parte de cima da Garganta del Diablo, a qual eu particularmente gostei mais do que vê-la por baixo (mas em hipótese alguma desmerecendo a vista de baixo, que inclusive é melhor para fotos).

Conseguimos ver as pessoas do outro lado em outro país!
Clique aqui para conferir como foi nossa visita às cataratas brasileiras!

Com isso em mente, a nossa conclusão é a seguinte: como brasileira, se eu tivesse apenas uma escolha e nunca tivesse ido em nenhuma das duas, seria a do lado brasileiro. É um dos lugares mais incríveis e lindos do nosso país, e eu não trocaria pelo lado argentino, principalmente se estiver com tempo um pouco mais limitado.

Cataratas brasileiras

Ainda assim, para nós, o lado argentino é mais “completo”. Ficamos o dobro do tempo no parque e nem conseguimos ver tudo – tem muito mais coisas para fazer. Até onde lemos, o passeio Gran Aventura também é mais legal, radical e barato do que o Macuco. Sendo assim, talvez o passeio do lado argentino seja mais interessante, até porque também possui mais trilhas e mirantes. E nós, particularmente, achamos mais bonito.

Cataratas argentinas

No fim, acontece que ambos os passeios se complementam, então eu diria que não se trata de ir em um ou em outro, e sim de conhecer ambos! Em questão de preços, pagamos praticamente a mesma coisa – de R$ 70 a R$ 80 pelos ingressos.

Hito Tres Fronteras

Marco argentino das Três Fronteiras: entrada grátis

O ônibus do Rio Uruguay que pegamos no parque parou rapidamente na rodoviária e seguiu adiante, nos deixando literalmente ao lado do Hito Tres Fronteras, em um ponto muito próximo. Nós deixamos de visitar o marco do lado brasileiro no dia anterior por conta do preço – R$ 40 -, e também pois sabíamos que iríamos nesse, de entrada gratuita.

Na verdade, é como se fosse uma praça com várias atrações nas proximidades. Há um obelisco pintado com as cores da bandeira, e o monumento também é o símbolo desse marco. Além disso, tem também algumas plaquinhas legais, como o letreiro da cidade, bem como algumas barraquinhas, lojas e vendedores ambulantes.

Bebemos uma Quilmes nas feirinhas ali perto, Obelisco e ponte da Integração

Entramos para explorar as lojinhas, onde compramos um litrão de Quilmes por R$ 10 – foi o nosso almoço. 🤣 Também descansamos um pouco e tiramos algumas fotos.

A vista é muito bonita e podemos enxergar a Ponte da Integração, a qual a construção ainda não estava completa e servirá como alternativa para fazer a travessia entre o Brasil e o Paraguai. Também é possível ver o Marco das Três Fronteiras do lado brasileiro, e até mesmo as plaquinhas coloridas que eu queria ter visto no dia anterior.

🇦🇷️ [PUERTO IGUAZU] Hito Tres Fronteras e Duty Free Shop Puerto Iguazú

🇦🇷️ [PUERTO IGUAZU] Hito Tres Fronteras e Duty Free Shop Puerto IguazúO Hito Tres Fronteras é o Marco das Três Fronteiras do lado argentino. Diferentemente do Marco do lado brasileiro, não é preciso pagar pela visita.👁️‍🗨️ Trata-se de uma praça com chafariz e obelisco na fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai, além de belas vistas para o rio.🚕️ De lá, seguimos para a rodoviária e fomos conhecer o Duty Free Shop, bem ao lado da aduana da Argentina.👇️ Leia nosso post abaixo para conferir tudo que fizemos! https://moxileira.com.br/puerto-iguazu-cataratas-argentinas-hito-tres-fronteiras-duty-free/🪙️ Dicas de ouro: é possível chegar de ônibus circular desde as cataratas argentinas até o Hito. Compre a passagem de volta para o Brasil na rodoviária, pegue um táxi até o Duty Free e embarque no ônibus na própria aduana, depois de passear pelo shopping.🥰️ Gosta de viagens? Me segue em @moxileira: https://www.instagram.com/moxileira#fozDoIguaçu #puertoIguazú #cataratasDoIguaçu #parqueNacionalIguazú #argentina #hitoTresFronteras #marcoDasTrêsFronteiras #dutyFreeShopPuertoIguazú #viagemEconômica #brasil #dicas #moxileira #roteiro

Posted by Moxileira on Wednesday, September 20, 2023
Confira mais detalhes da nossa visita ao marco do lado argentino!

Monumento Tres Banderas e Salto Mariposa

Além disso, um pouco mais “escondido” fica uma pequena praça onde está o Monumento Tres Banderas, o qual simboliza os três países com as respectivas bandeiras de cada um penduradas em um mastro e também pintadas em uma muretinha. Para chegar ali, é preciso ir em direção ao banheiro (ao invés de entrar na calçada de lojinhas). Não sabíamos quando visitamos, mas se seguir pela esquerda, em uma caminhada de 10 minutos pode-se chegar em uma cachoeira, a Salto Mariposa.

Depois de tirarmos muitas fotos com as diversas plaquinhas e monumentos do local e nos deliciarmos com alguns helados de palito baratinhos (R$ 2), voltamos para o ponto de ônibus, onde esperamos um tempão até chegar o circular para a rodoviária (passaram vários mas nenhum deles ia para lá). Pelo menos a passagem custou apenas $90 pesos argentinos.

Hito Tres Fronteras e suas plaquinhas e molduras instagramáveis

Como ir no Duty Free Shop de circular pela rodoviária de Puerto Iguazú

O final da tarde já estava se aproximando, mas ainda faltavam alguns lugares para ir e ficamos em um dilema do que fazer. Nossas prioridades eram conhecer a feirinha artesanal e o Duty Free. Como os atendentes dos guichês não estavam muito solícitos, tivemos um pouco de dificuldades para obter informações, mas entendemos que o último ônibus sairia da rodoviária às 19h. Cada um falava uma coisa diferente, então resolvemos ir apenas para o Duty Free, que fica bem do lado da aduana e onde descobrimos que havia um ponto de ônibus.

Nesse momento, o Pietro teve uma ideia: compramos a passagem para Foz do Iguaçu, novamente com a Rio Uruguay ($700 cada), e pegamos um táxi ali mesmo na rodoviária até a aduana ($1200, valores tabelados mas nossos pesos acabaram e só percebemos quando estávamos chegando, então demos uma nota de R$ 20).

Rodoviária de Puerto Iguazu

A fila de carros para entrar na Argentina era imensa, e o táxi nos deixou um pouco antes da entrada da aduana. De lá, atravessamos a aduana a pé, cruzamos a rua e, do outro lado, entramos no Duty Free Shop Puerto Iguazú.

Duty Free Shop Puerto Iguazú

Guarde seus dólares, gaste seus pesos

O Duty Free é um “shopping” com várias lojas e muito bem organizado. Para entrar, é preciso guardar qualquer mochila ou bolsa em uma bolsa deles, a qual eles lacram e só é aberta na saída, então deixe os pertences que for precisar (como o carregador portátil) de fora. Isso é feito com o objetivo de evitar furtos.

Entrada do Duty Free Puerto Iguazu

Os preços estavam em dólares e nos desanimaram um pouco, mas não pretendemos comprar nada. De qualquer maneira, depois fomos descobrir que é possível pagar em pesos argentinos, então nesse caso várias coisas podem valer a pena – o ideal é ir já sabendo mais ou menos o que pretende comprar. Pelo que vi, acho que vários perfumes compensariam, desde que pagos em pesos.

A parte que geralmente mais gostamos é a dos chocolates, logo no começo (não vimos e passamos reto quando entramos, mas depois voltamos). Há uma boa variedade de produtos, mas temos nosso próprio “índice” de referência, que chamamos de “índice Milka” 🤣️, que seria o preço das barras de 300g. Usamos esse preço para inferir se estão baratos ou caros: no aeroporto, custava U$7,50, e lá estava por U$11… mas, em pesos, sairia por volta de U$6 – aí sim valeria a pena.

Todo o espaço do shopping é muito bonito, cheiroso e iluminado. Há uma pequena “praça de alimentação” no centro. A loja de perfumes é bem grande, e tem outras de eletrônicos, roupas e bebidas – nada muito diferente de qualquer outro duty free, como os de aeroportos.

Duty Free Puerto Iguazu

Pegando o ônibus na Aduana Argentina de Puerto Iguazú de volta para Foz do Iguaçu

Não ficamos muito tempo lá e logo saímos para pegar o ônibus de volta até Foz (o qual compramos a passagem na rodoviária). Precisamos apenas cruzar a rua novamente e esperar do outro lado (sentido Foz) – perguntamos as direções para outras pessoas no local.

Foi um pouco estranho, pois o motorista surgiu do nada (depois de uns 20 minutos de espera), não conferiu passagem nenhuma… simplesmente entrou no ônibus e “meteu marcha”. Qualquer pessoa má intencionada passaria lá tranquilamente sem pagar.

Ônibus entre Puerto Iguazu e Foz do Iguaçu

Considerações finais de um dia em Puerto Iguazú

E esse foi nosso dia em Puerto Iguazú! Nós chegamos em Foz e fomos direto para o hotel, pedimos pizza e ficamos descansando por lá mesmo.

Pizza em Foz do Iguazu

O que achou do roteiro? Comenta aí embaixo se você teria feito algo de diferente. Nós com certeza queremos voltar para conhecer alguns lugares que faltaram, como a feira artesanal, e também para fazer umas comprinhas: os preços e qualidades dos vinhos argentinos são excelentes, bem como os tradicionais alfajores. Bem, na verdade, atualizando vocês aqui: voltamos para a cidade em dezembro de 2023! 🤣️

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Acredito que o passeio pago à noite para Puerto Iguazú possa ser interessante, visto que os últimos ônibus voltam cedo e a logística fica um pouco complicada e mais cara, além de ser ruim depender de táxi ou Uber para voltar bem tarde ou de madrugada.

No dia seguinte, aproveitamos o domingo para conhecer a Usina Binacional de Itaipu através dos passeios Panorâmico e Refúgio Biológico, e visitamos o Paraguai pela primeira vez. Vou dar algumas dicas legais, então não deixe de acompanhar. 🙂️

Se quiser ver o roteiro completo de 5 dias em Foz do Iguaçu, clique aqui.

Até a próxima!

Vídeos e fotos nos destaque do Instagram

Quanto gastamos em 1 dia em Puerto Iguazú?

R$ 234,88

Despesas aproximadas por pessoa

  • Pacote R$ 89,76

    Aéreo + Hospedagem de 5 dias (R$ 448,80) / por dia

  • Transporte R$ 43,63

    Ônibus Foz do Iguaçu <> Puerto Iguazú
    Táxi até Duty Free
    Circular Puerto Iguazú <> Cataratas

  • Alimentação R$ 8,54

    Cerveja e sorvete
    Nosso almoço levamos um lanche comprado no Brasil

  • Passeios R$ 92,95

    Ingresso das cataratas

Dicas todos os dias 😍

Lá no Instagram mostro minha rotina e do Pietro durante nossas viagens; quando não estamos viajando mostro como nos preparamos e compartilho dicas valiosas para te ajudar a economizar.

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