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O Que Fazer na Chapada das Mesas: Roteiro de 7 Dias

O Que Fazer na Chapada das Mesas: Roteiro de 7 Dias

Viagem em 27 de julho de 2023
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O Jalapão é um destino que captou nossa atenção desde que vimos pela primeira vez, mas nunca foi uma prioridade nossa. Da mesma maneira, eu já havia ouvido falar da Chapada das Mesas e achado interessante, porém ficou por isso.

Entretanto, como costuma acontecer, fomos surpreendidos por uma irresistível promoção da LATAM em junho de 2023. Uma passagem com preço convidativo para Palmas-TO, no final de julho de 2023, surgiu diante de nós como uma oportunidade. Era a ocasião perfeita para celebrar meu aniversário de maneira memorável. 🥳️

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Nesta série de relatos, compartilharemos nossas experiências na Jalapada, um termo utilizado para se referir à ida ao Jalapão e à Chapada das Mesas em uma mesma viagem. Começaremos pela Chapada das Mesas – venha conosco!

🌟️ Para mais informações sobre a Chapada das Mesas – como chegar, qual a melhor época, cachoeiras da região, onde se hospedar, o que levar, quanto custa… confira nosso guia completo!

Quer pular direto para o roteiro resumido e otimizado? Clique aqui.

O Que Fazer e Conhecer na Chapada das Mesas, Maranhão: Roteiro Completo

Nossa passagem aérea para Palmas-TO

Depois de comprarmos a passagem para Palmas, pesquisamos sobre atrações próximas da cidade de Palmas e descobrimos que a cidade é um ponto de partida comum para conhecer a Chapada das Mesas e também o Jalapão.

💸️ A passagem aérea de ida e volta entre Guarulhos-SP e Palmas-TO já estava com preço em dinheiro (por volta de R$ 400), mas através das milhas pagamos ainda mais barato: cerca de 8,7k milhas LATAM. Somadas com as taxas, resultaram em cerca de R$ 290.

Fuçando nas promoções da Latam, encontrei uma passagem barata perdida para Palmas

Nossa passagem promocional tinha datas definidas: ida em 27 de julho (um dia antes do meu aniversário) e retorno em 9 de agosto. Em meu Instagram, tenho um destaque de como costumo encontrar essas promoções incríveis.

✈️ Ainda assim, o aeroporto de Palmas não é o mais próximo da Chapada das Mesas, e sim o de Imperatriz. Para mais informações, confira nosso guia completo informativo da Chapada das Mesas.

Dia 1: Chegada em Palmas, ida até Carolina e Portal da Chapada

Como ir de metrô/trem para o Aeroporto de Guarulhos

Nossa jornada começou pela manhã do dia 26/07, quando pegamos um ônibus para SP e aproveitamos a ida para passar no CASV resolver uma pendência em meu processo do visto americano. A estação mais perto do CASV é a Praça da Árvore.

Chegamos no Aeroporto de Guarulhos através de um trem. Para isso, basta pegar o metrô até a estação Barra Funda ou Luz e lá há um trem da CPTM que sai de hora em hora até bem pertinho do aeroporto. É preciso pagar apenas a entrada do metrô, que na época estava custando R$ 4,40. Ao chegar do trem, desça as escadas e pegue um ônibus gratuito até o terminal que for viajar, visto que ainda estará a cerca de 1/2 km de distância dos terminais 2 e 3.

Aproveitamos o tempo livre para curtir os benefícios de nosso cartão: passamos nas salas The Lounge e GOL, e depois pegamos uma pizza para viagem no restaurante Blériot, além de comermos um lanche e um churrasco. De acordo com o funcionário, o restaurante funciona 24h por dia, ao contrário do que indicava o Google.

Ir de casa até o aeroporto já é desgastante… em compensação, estamos viciados em comer no Bleriot “de graça”!

Carro alugado da Movida e traslado entre Palmas-TO e Carolina-MA

Foram menos de 2h30min de voo e pousamos às 03:30 da madrugada em Palmas. O aeroporto é bem pequeno e afastado da cidade, mas as locadoras de carro estavam todas abertas (Movida, Localiza e Unidas). Fizemos uma reserva pela Movida alguns dias antes, aproveitando uma promoção da LATAM onde conseguimos 13 pontos por real gasto, o que nos gerou mais de 13 mil pontos LATAM!
Locadoras de carro no aeroporto de Palmas (PMW)

Depois de sair do aeroporto com o carro, foi uma longa estrada até chegar em Carolina. O Google Maps nos jogou para a saída norte de Palmas, na TO-010. Em determinado momento, se aproximando da cidade de Lajeado, fomos pegos de surpresa com uma estrada de terra, na qual era preciso dirigir bem devagar.

Já estava perto de amanhecer e, chegando em Miracema do Tocantins, perguntamos para algumas pessoas na rua, que indicaram que a estrada adiante estava ainda pior, mas que havia uma balsa para cruzar o Rio Tocantins e seguir caminho por uma estrada asfaltada. Pegamos essa balsa (que funciona 24h/7d) por R$ 25 e ainda tivemos o privilégio de ver o nascer do sol enquanto cruzamos o rio.

Apesar do perrengue, amanhecer cruzando o Rio Tocantins foi especial

⚠️ Seguimos pela TO-342 até Miranorte, onde então entramos na BR-226, na qual seguimos por várias horas até Araguaína. Essa rodovia é muito perigosa e vimos cenas de terror com a imprudência de outros motoristas. Há várias cidades no caminho e muitos postos e pontos para parar descansar e comer algo.

A partir de Araguaína, é preciso pegar a TO-222 ao leste, em direção à Filadélfia. Mais ou menos a partir de Bielândia, lá pelos últimos 30 km, a paisagem começa a mudar e fica muito bonita até chegar na cidade de Filadélfia, que é a última do Tocantins antes de entrar no Maranhão. É preciso pegar outra balsa para cruzar novamente o Rio Tocantins até a cidade de Carolina, nossa “base” na Chapada das Mesas. A balsa custou R$ 25, é bem tranquila e legal de observar os entornos do rio. Ficam até uns vendedores por lá, e compramos um geladão de Blue Ice por R$ 5 para nos refrescar.

Demoramos quase 9 horas no caminho entre Palmas e Carolina, um pequeno atraso por conta do equívoco no começo do percurso, que deveria ter sido todo pela BR-226.

Chegada em Filadélfia e balsa até Carolina

Pousada Águas Belas, em Carolina-MA

Nossa reserva da Pousada Águas Belas foi feita pelo Booking, e a Val, moradora do local, nos atendeu muito bem. Na entrada já vimos um pôster com passeios da chapada e logo perguntamos sobre os passeios que queríamos fazer, visto que outras agências estavam cobrando muito caro e resolvemos deixar para pegar na hora.

Com a ajuda dela e do sr. Luiz, seu esposo e que é guia na cidade, eles conseguiram marcar nosso passeio de barco pelo Rio Tocantins no dia seguinte, até a Pedra Encantada (R$ 120 por pessoa), e no outro dia, o passeio até as cachoeiras São Romão e Prata (R$ 200 por pessoa, sem entradas inclusas). Para se ter uma ideia, as agências cobravam mais de R$ 400 por esses mesmos passeios.

Sobre a pousada em si, sem dúvidas recomendamos! É um lugar bem simples, ambiente familiar e pessoas gentis e respeitosas que dão várias dicas sobre as atrações. O café da manhã era excelente e o quarto bem selado de modo que não entravam pernilongos – ali na região tinham muitos. E claro, frigobar e ar-condicionado funcionando bem (ufa!). Só sentimos falta de uma mesa maior.

A pousada fica localizada a menos de meio km do centro da cidade. Para quem está de carro é tranquilo, bem perto mesmo, mas para quem vai a pé pode ser um ponto a se considerar (ainda assim é bem perto, menos de uns 15 minutos de caminhada).

Pousada Águas Belas – clique aqui para se hospedar

Portal da Chapada no pôr do sol

Como chegamos por volta das 13:00 na pousada, descansamos um pouco e depois passamos no El Camiño Supermercado para comprar água e alguns mantimentos. De lá, saímos de Carolina em direção ao Portal da Chapada, a cerca de 30 minutos de estrada (asfaltada).

Esse primeiro dia foi um erro de logística (sem querer). Planejamos fazer a trilha do Morro do Chapéu e depois o Portal da Chapada, mas a Val deu risada do nosso plano, visto que a trilha era bem mais puxada do que imaginávamos, e era preciso ir cedinho por causa do sol e calor. Se soubéssemos, teríamos ido no passeio de barco nesse primeiro dia e deixado o Portal para ir no nascer do sol de outro dia, visto que o sol nasce ao leste e passa bem na abertura do portal, mas falo mais sobre isso no final do post.

É uma trilha rápida e em menos de 15 minutos estávamos lá em cima. Os funcionários estavam indispostos e pouco prestativos, e inclusive fomos seguidos por um deles até o mirante, que ficou sentado em uma cadeira nos “monitorando”, mas tudo bem. As pedras são de arenito, bem frágeis e erosivas, de modo que podem causar acidentes com facilidade.

A vista é bem bonita e dá para ver no portal o formato do estado do Tocantins (tinha até um animalzinho lá em cima). São vários mirantes pelo caminho. As entradas custam R$ 20 por pessoa, e é proibido subir o drone ali dentro.

Saímos de lá e paramos na estrada para uma filmagem rápida de drone. Essa estrada é um espetáculo, passa no meio das “mesas” e tem uma vista muito bonita também do Morro do Chapéu.

O Portal da Chapada é lindo!

Skina Burger, hambúrgueres deliciosos em Carolina

Depois de voltar para a hospedagem e descansar mais um pouco, fomos conhecer a cidade à noite, a qual estava bem movimentada todos os dias. Nos entornos da Praça José Alcides De Carvalho, a que sempre estava mais cheia, há várias opções de restaurantes e barzinhos. Escolhemos o Skina Burger, depois de ler ótimas avaliações.

🍔️ O lanche é realmente muito gostoso, feito na chapa e com bons preços. Paguei R$ 18 no X-Salada. A rua da hamburgueria fica bem cheia principalmente por causa de outro lugar (que também é indispensável e que fomos no outro dia), a Tribo do Crepe.

Tribo do Crepe e Skina Burguer na cidade de Carolina. Essa rua fica lotada, bem como a pracinha

Dia 2: Trilha do Morro do Chapéu e passeio de barco pelo Rio Tocantins até a Pedra Encantada

Depois de finalmente descansarmos, acordamos cedinho para subir o Morro do Chapéu com mais facilidade. Isso porque o platô do morro é bem exposto ao sol, que começa a ficar muito forte com o passar das horas, e também devido ao calor e tempo abafado. Teríamos feito o roteiro esse dia de outra maneira, mas falarei mais disso no final do post.

Como chegar até a entrada da trilha do Morro do Chapéu

Saindo às 6 da manhã, em menos de 30 minutos já estávamos bem próximos do começo da trilha. A estrada até esse ponto é de terra mas estava em boas condições. No entanto, no fim nós estávamos um pouco perdidos e em dúvida de onde deixar o carro (apesar de procurarmos informações na internet e perguntarmos para outras pessoas, ainda assim estava um pouco difícil de se localizar). Supostamente poderíamos deixar o carro ao lado da casa de um sítio/fazenda.

Depois de pararmos em um terreno descampado (exatamente aqui) e caminharmos alguns metros, o Pietro achou que não era aquele o local indicado (e de fato não era) e resolvemos voltar para o carro e tentar avançar mais um pouco. Esse último trecho estava bem precário, e, quando finalmente avistamos o tal sítio (clique para ver onde fica no mapa), percebemos que a estrada virou areão puro. Para não atolar, seguimos em frente, mas chegou em um momento que havia muita areia e o carro atolou e não saiu do lugar.

Estacionamos na primeira estrelinha e, depois, fomos até a segunda, onde fica um sítio (e onde atolamos)

Depois de alguns minutos de luta, finalmente o carro pegou tração em um pequeno pedaço de grama e conseguimos desatolar. Ao invés de tentar continuar até o sítio, estacionamos ali perto de onde começava a areia, mesmo, pois o perrengue já havia sido o suficiente. Deixamos o carro exatamente às 07 horas da manhã.

A partir do sítio, há uma entrada discreta pela mata, onde deve-se seguir por cerca de 1,5 km (arborizados) até a entrada da trilha, trecho que pode ser percorrido em uns 20 minutos de caminhada leve. Caso você vá com um guia ele provavelmente fará esse trecho de carro – com um 4×4 é possível fazer esse trecho de carro, mas tenha em mente que é realmente areão puro, muito pior do que o da entrada do sítio, e atolar ali deve ser uma dor de cabeça inimaginável pois a estrada é bem estreita.

Trechos de areia antes de estacionar para fazer a trilha do Morro do Chapéu

Trilha do Morro do Chapéu, na Chapada das Mesas

Nós estávamos sozinhos durante todo o trajeto. Levamos perneiras para proteger de possíveis ataques de cobra (escutei uma cascavel antes mesmo de chegar no sítio), e, apesar de não ser obrigatório, é sem dúvidas uma boa ideia levá-las. Proteja-se do sol, também, pois em grande parte do percurso você ficará exposto.

Há placas indicando a entrada da trilha (mais ou menos aqui), a qual é uma subida curta mas extremamente íngreme: são mais de 400 metros de ganho de elevação. Não há retas em momento algum, apenas chegando no platô. Em cerca de ⅔ da trilha há cordas para auxiliar a subida, mas o ideal é nunca confiar 100% em cordas deixadas por outras pessoas.

O calor e o tempo abafado atrapalham bastante, e há um pouco de vegetação durante a subida que ajuda a tampar um pouco o sol, que vai ficando mais forte com o passar das horas.

Alguns registros da Trilha do Morro do Chapéu

Finalmente, chegando no topo há um mirante voltado para o sul/sudeste. Ali em cima há uma vegetação rasteira (perfeita para cobrinhas) e trilhas demarcadas – é difícil se perder, mas marque bem o ponto para descer novamente. Siga pela esquerda, em direção ao oeste, onde há um mirante com lindas vistas de Carolina e do Rio Tocantins, ao sudoeste.

Mirante sul do Morro do Chapéu

Em seguida, caminhando mais um pouco pelo platô do morro (muito cuidado com os penhascos expostos), há mirantes para o paredão do Chapéu, que tem um formato meio que em “L” (ele é bem maior que esse “L”, mas essa é a parte mais tranquila de se explorar), e ao fundo as belas “Mesas” da Chapada, ao noroeste. Eu particularmente achei a vista do Portal mais bonita pois ele fica mais embaixo – como o Chapéu fica um pouco longe das mesas, elas pareciam bem menores.

Por fim, fomos também até a extremidade norte do Chapéu, onde pudemos ver o paredão onde estávamos anteriormente e também curtir mais o visual da Chapada das Mesas.

Mirante para o “norte” no Morro do Chapéu

Durante todas as paradas, praticamente, nós subimos o drone e conseguimos fazer belas imagens lá de cima – só era um pouco difícil encontrar lugares com sombra para se proteger do sol, então foi preciso fazer tudo rapidamente. Inclusive, levei um balão com os números 2 e 8, para comemorar meu aniversário (que era exatamente nesse dia). 🥳️

Como as aves vêem o belo Morro do Chapéu – nada mal

Foram cerca de 6,5 km a partir do sítio em que deixamos o carro, sendo que demoramos por volta de 1h15min para subir, 1h para descer e pouco mais de 1h explorando o platô (mais tempo que o normal por conta do drone). No total a jornada levou umas 4 horas.

Chegamos na pousada às 11:15, mais cedo do que esperávamos. Aproveitamos o tempo para descansar e almoçar no Restaurante do Evaldo, um self-service bom e com preço justo. O passeio de barco sairia às 15:00, então ficamos descansando e à toa até dar o horário.

 

Restaurante do Evaldo

Passeio de barco no Rio Tocantins até a Pedra Encantada

Um pouco antes das 15 horas, o Luiz, dono da pousada, nos levou até as margens do Rio Tocantins, bem ao lado de onde se pega a balsa, onde há um barzinho e estava bem agitado naquele momento. Haviam crianças nadando e se divertindo.

Barco para o passeio da Pedra Encantada no Rio Tocantins

Todos recebem um colete salva vidas (a princípio, não é necessário vestir) e há um cooler com água gelada disponível à vontade. O trajeto de barco até a Pedra Encantada dura cerca de 1 hora, e conta com visuais de tirar o fôlego. Pode-se ver as diversas mesas por outros ângulos, e, em torno da Pedra Encantada, há várias montanhas maravilhosas que surpreendentemente não fazem parte da chapada, inclusive algumas até mesmo em formato de pirâmide. Para nós, estar rodeado por esses morros foi uma atração à parte.

Um pouco do caminho até a Pedra Encantada

O barco “estaciona” do lado da pedra e todos podem mergulhar (usando o colete ou não). Um jeito confortável de vestir o colete é como se fosse uma “fralda”, pois assim ele serve como um “banquinho” para boiar sem ficar subindo no pescoço e atrapalhando os braços.

A água estava um pouco gelada mas bem agradável para o calor que fazia. Algumas pessoas se arriscam em subir a Pedra Encantada e pular lá de cima (dependendo da altura da água, uma queda de até 8 metros de altura), mas achamos muito escorregadio e foi melhor evitar, além de que muitas aranhas vivem em torno dessa pedra. Enquanto estávamos lá, chegaram alguns visitantes de jet ski (infelizmente, tocando músicas altas).

A maravilhosa Pedra Encantada e seu belo entorno

Depois de ficar uns 45 minutos nadando por ali, todos retornaram ao barco e seguimos em direção à uma prainha onde vendiam-se porções e bebidas. A ideia era ver o pôr-do-sol no meio do rio, pois a prainha estava um pouco cheia e meio bagunçada, mas o pessoal ficou enrolando e não deu para ver. Enfim, faz parte.

Retornamos para Carolina com os belos morros nos rodeando a todo momento. O céu estava bem bonito e chegamos já à noite, às 19:00. Esse passeio custou R$ 120 e durou cerca de 3 horas. É imperdível para quem vai visitar a região!

Comendo na famosa Tribo do Crepe

Voltamos para o hotel tomar um banho e saímos comer novamente, dessa vez para experimentar os famosos crepes da Tribo do Crepe. Ficamos intrigados no dia anterior com a quantidade de pessoas que estavam ali, e já havíamos lido algumas recomendações do local.

E com motivo: com opções de R$ 15 a R$ 30, estes crepes são bem diferentes de qualquer outro que já tenhamos comido. É uma massinha folhada quebradiça, parecido com um cone, bem recheado e o sabor era levemente adocicado. Queríamos saber qual era a receita, mas supostamente era “secreta”.

Pedimos um de frango e catupiry (R$ 18) e um de carne de sol com catupiry (R$ 22). Valeu a pena demais! Parecia até que só tinha aquele lugar para comer na cidade, de tão cheio que ficava e com muitos moradores locais (o que costuma ser um ótimo sinal), mas a verdade é que tem muitas opções de restaurante e lá é um lugar que se destaca.

Tribo do Crepe Carolina Maranhao (1)
Esse crepe é diferentão, você definitivamente tem que experimentar

Dia 3: Cachoeiras do São Romão e da Prata com passeio guiado

Dentre as atrações mais destacadas e enaltecidas na Chapada das Mesas, a que encontramos em todos os roteiros que lemos foram as cachoeiras do São Romão e da Prata. A única maneira de conhecê-las é indo com um guia ou através de agências turísticas, e, mesmo tendo alugado o carro, decidimos que valeria a pena dedicar o dia a esse passeio.

O sr. Luiz, da nossa pousada, foi quem recomendou a empresa Jalapão Brasil para nos levar até as atrações. Tivemos sorte pois surgiram duas vagas de última hora exatamente no sábado que queríamos ir. Recomendo bastante que entre em contato com o pessoal da Pousada Águas Belas, pois eles te ajudarão a encontrar alguém que faça esse passeio e a um preço muito mais em conta do que os que você deve encontrar na internet afora.

A princípio, eu pensava que eram a mesma cachoeira pois sempre eram citadas em conjunto, mas depois fui descobrir que ficavam em locais diferentes. Ambas ficam bem afastadas de Carolina, dentro de um emaranhado de estradas de areão, mas ficam relativamente próximas uma da outra, então as agências convenientemente sempre juntam as duas no mesmo passeio.

Curiosas formações rochosas: Santa, Tartaruga, Galinha e ET

Saímos às 07:30 de nossa hospedagem e nosso guia Cláudio passou em um hotel para buscar outras duas pessoas que foram conosco. Foram cerca de 2 horas e 45 minutos de estrada – a maior parte composta por trechos estreitos e confusos de areão. Passamos até pela bifurcação da Cachoeira da Prata, mas é melhor visitá-la depois.

No caminho, fizemos duas paradas – em um momento, para contemplar algumas rochas com formatos inusitados: galinha, tartaruga e Santa, e, mais para frente, o “dedo” alienígena do filme ET. No outro, para ir ao banheiro em uma casa de moradores quilombolas locais, onde também se vendem alguns produtos e guloseimas artesanais. Passamos lá novamente no retorno das cachoeiras, para um café da tarde que conto mais abaixo.

Formações rochosas interessantes / Casa onde paramos durante o caminho

A incrível Cachoeira de São Romão

Depois da cansativa estrada, finalmente chegamos na Cachoeira do São Romão, que ainda estava um pouco vazia por termos chegado bem cedo. Pagamos R$ 40 na entrada do local. A descida até as quedas é por uma plataforma de madeira com corrimãos para se apoiar (pois o chão fica bem liso).

Seguindo por uma rápida trilha sob a mata, chega-se em uma prainha, onde deixamos as mochilas e continuamos pela trilha até o ponto principal da atração: algumas pedras que permitem ficarmos embaixo/atrás da cachoeira, em uma parte semelhante a uma “gruta”. Dá para tirar muitas fotos legais e é incrível presenciar de tão perto a força da água. É claro que é impossível sair dali seco, e as pedras estão todas encharcadas e escorregadias, então deve-se andar com cuidado. A área é delimitada por algumas faixas de segurança.

Por ter essa área em que se pode andar por trás, a São Romão me remeteu à Seljalandsfoss, uma cachoeira na Islândia em que se pode caminhar por trás de suas quedas – claro, são bem diferentes, mas esse quesito é que me trouxe ela à mente. Conhecer esse país, inclusive, é um dos meus sonhos… ah, também me pareceu uma mini Cataratas do Iguaçu, pois a queda é bem forte e volumosa.

Cachoeira São Romão, inesquecível!

🚣‍♀️️ Voltamos até a prainha onde se pode alugar um caiaque e remar até perto da queda pagando R$ 15 (por pessoa). Ficamos um tempão remando pelo rio e chegando perto da cachoeira – é difícil se aproximar por conta da força da correnteza, que nos afastava para a direção contrária. Esse com certeza foi um dos pontos altos da viagem!

Passeio de caiaque na Cachoeira São Romão, vale muito a pena

🥗️ Curtimos bastante a cachoeira e subimos de volta até a entrada para almoçar. Só o Pietro comeu pois o almoço, apesar de ser à vontade (em partes), era R$ 45, e eu estava satisfeita com os lanchinhos que levamos para beliscar. A refeição consiste em uma porção única de carne de sol, junto com arroz, feijão e salada self service à vontade. Essa porção de carne de sol estava deliciosa e veio muito bem servida, talvez por terem achado que nós dois comeríamos (mas deixamos claro que era apenas uma), tanto que nos cobraram dois almoços mas insistimos que havíamos pedido apenas um – acho que houve um mal-entendido.

Pedimos também um suco de cajá, um mousse de bacuri e um geladinho de cupuaçu, todos deliciosos. Sempre gostamos de provar frutas ou comidas locais nos lugares em que viajamos. Durante nossa estadia no Maranhão e no Tocantins, tivemos a oportunidade de experimentar muitos doces e sucos de frutas diferentes: caju, bacuri, cupuaçu, cajá, tamarindo, entre outras.

Almoço na Cachoeira São Romão - carne de sol, geladinho de cupuaçu, mousse de bacuri e suco de cajá

 

Cachoeira da Prata e Rio Farinha

Tomamos a estrada novamente, dessa vez parando na Cachoeira da Prata, na qual a entrada custa R$ 30. A parte interna do teto de palha do quiosque da entrada é muito bonita! Inclusive, foi nessa recepção que colei o primeiro adesivo da “Moxileira” na Chapada das Mesas, depois de percebermos que haviam muitos adesivos de outras empresas e blogs colados nas madeiras, principalmente de empresas que fazem passeios no Jalapão.

Descemos por mais uma pequena trilha até a cachoeira, atravessamos uma ponte suspensa (que balança bastante), passamos por baixo de uma pedra e chegamos na cachoeira.

Chegando na Cachoeira do Pratinha

À direita, há a queda principal que cai dentro de um buraco, é bem interessante – não me lembro de ter visto uma cachoeira desse tipo. Só deve-se tomar cuidado para tirar fotos ali, pois não há muito espaço e é bem exposto.

A queda da Cachoeira da Prata por dentro de um buraco torna-a diferente de tudo que já vimos

🏊‍♀️️ Seguindo pela esquerda, pode-se atravessar o Rio Farinha usando uma corda como auxílio, visto que a correnteza é forte. Do lado oposto do rio, há uma prainha e dá para chegar pertinho de uma outra queda, além de ser possível ver ambas as quedas de uma perspectiva bem legal. Vale muito a pena ir até lá!

Não dá para nadar perto das quedas, mas é bem agradável ficar no riozinho, apesar da correnteza forte. Eu bobeei um pouco e quase me afoguei, pois soltei uma corda em um momento e fiquei tentando nadar contra a correnteza em direção à corda (se soltar a corda e souber nadar, basta nadar na “diagonal” contra a correnteza e em direção à margem). Além disso, há uma segunda corda mais adiante no rio.

Curtimos um pouco o local e voltamos para a recepção, onde estavam servindo abacaxi com raspas de limão e sal, um sabor interessante. Ali próximo também dá para ver o rio por cima e uma outra queda d’água.

Na saída da Cachoeira do Prata

Última parada na casa dos locais

Para fechar o dia, passamos novamente na humilde propriedade dos locais, onde serviram um café da tarde com bolinho frito e tapioca. Era tudo pago (R$ 2 por café e R$ 3 por bolinho), mas a princípio isso não ficou muito claro – não entendemos se estava incluso no passeio ou coisa do tipo. Por isso é uma boa prática esclarecer os preços antes de consumir qualquer coisa, ao invés de fazer presunções. Como nós fomos preparados, acabamos optando apenas por tomar um café e experimentar um bolinho.

🦢️ Na propriedade vimos muitos animais: cachorros (adultos e filhotes), periquitos que ficavam conversando e dando risada, galinhas, cavalos, galinhas da Angola e até mesmo uma arara vermelha, mascote da casa.

Bolinho frito, requeijão sólido, Chapada das Mesas (4)
Bolinho frito e requeijão sólido no café da tarde

Depois de mais um par de horas na estrada, chegamos na hospedagem por volta das 19 horas. Nos despedimos de nosso guia e das parceiras de rolê, todos bem legais e que mostraram como os passeios muitas vezes podem proporcionar surpresas agradáveis inesperadas como essas – conhecer pessoas incríveis. O passeio em si foi sensacional, valeu demais a pena.

🍔️ Por fim, tomamos um banho e fomos jantar no Skina Burger novamente, depois de bastante indecisão. Era sábado à noite e estava tudo extremamente lotado, então depois de enrolarmos para sair achamos melhor voltar lá, mas acho que teria sido mais legal explorar outros restaurantes.

Carolina Maranhão (3)
A pracinha mais movimentada de Carolinha, Maranhão

Dia 4: Complexo da Pedra Caída (Cachoeira do Santuário) e ida até Riachão

No domingo pela manhã, tomamos café e saímos da pousada por volta das 08:15. Em cerca de 30 minutos, chegamos no Complexo da Pedra Caída, onde, além de diversas atrações, conta também com uma grande infraestrutura, incluindo hospedagem.

Complexo Turístico da Pedra Caída

🤑️ O ingresso custa R$ 70 por pessoa e dá direito a acessar o complexo (tem várias piscinas), mas além dessa entrada é preciso pagar separadamente para conhecer as atrações internas, com valores que vão de R$ 35 a R$ 100. Forma-se uma fila de carros na portaria, onde é preciso colocar uma pulseira NFC que é usada para facilitar as cobranças durante o dia e acertar as contas na saída. De fato é bem conveniente!

Achamos o estacionamento bem amplo e organizado. Deixamos o carro e fomos até a recepção, onde nos direcionaram para a “sala dos guias”, onde há uma televisão passando vídeos das atrações disponíveis e alguns guias tirando dúvidas sobre preços, horários, sugestões do que fazer, etc.

A saída para os passeios acontece em horários marcados. Como as atrações são todas pagas, só fizemos questão mesmo de conhecer a mais famosa e imperdível. 

Cachoeira do Santuário

Depois de pegar mais algumas informações, aguardamos um pouco ali na frente da sala dos guias mesmo e por volta das 09:50 já fomos convocados (com outras pessoas) para o passeio. Escolhemos ir pela manhã pois supostamente à tarde fica ainda mais cheio, mas não adiantou muito.

Caminhando cerca de 200 metros por dentro do complexo, chega-se a um pequeno espaço coberto onde recebemos instruções básicas de segurança e orientações para ir seguindo os guias. A partir dali, a caminhada é bem curta e acessível, descendo por escadas de madeira e chegando a um cânion no qual escorria água pelos paredões, criando um belo cenário.

💧️ Continuamos na plataforma de madeira mata adentro, em um caminho bem bonito, até que chegamos na parada para se deixar as mochilas. Fiquei com um pouco de receio, mas não tem o que fazer pois a partir dali já se entra no último cânion onde está a Cachoeira do Santuário, e é impossível não se molhar (até porque, na parte onde está a cachoeira mesmo, praticamente nem dá pé). Se o celular não for à prova d’água, recomendo deixá-lo ali também.

Deixamos nossas coisas e continuamos pelo caminho, um cânion realmente pitoresco adornado por água escorrendo. Conforme nos aproximamos da cachoeira, a água vai ficando gradativamente mais funda: sem que percebêssemos, estávamos com água até a cintura, caminhando sobre pedras e segurando uma cordinha para auxílio. À esquerda, dezenas de pessoas voltavam, enquanto à direita íamos nós com outras dezenas de pessoas.

A questão dos horários dos grupos nos pareceu um tanto desorganizada, pois mesmo sendo teoricamente o primeiro horário do nosso grupo, muitas pessoas já estavam retornando. Não tínhamos certeza nem mesmo de quem era o nosso guia. Ao longo do trajeto, as diferentes turmas se misturaram, e essa situação pareceu tirar um pouco do controle dos guias.

Trilha até a Cachoeira do Santuário (3)
O complexo fica muito lotado!

Dito isso, seguimos o fluxo e finalmente adentramos um gigantesco buraco à direita, onde desagua a Cachoeira do Santuário. Foi possivelmente uma das cachoeiras mais impactantes em que já entramos. A queda era alta e singular, parecendo emergir de um buraco, iluminando generosamente o local.

A única desvantagem foi a quantidade de pessoas, as quais ficam batalhando por um espaço lá dentro e se equilibrando nas cordas de apoio, fazendo-as afundar. É desafiador equilibrar-se na corda e segurar o celular ao mesmo tempo. Ficamos cerca de 10 minutos tentando tirar boas fotos, quase sem sucesso.

Outra observação que notamos foi que, à medida que os grupos começavam a se retirar, o local se tornava mais vazio. Então permaneça até o final da turma para desfrutar da cachoeira com menos pessoas.

Cachoeira do Santuário

Estava extremamente cheio, como você pode ver pelas fotos, e não dá para negar que isso atrapalhou bastante a experiência – para entrar na parte da cachoeira forma-se uma fila imensa, com direito a gritaria e baderna generalizados. 😰️

Voltamos para o deck, pegamos nossas coisas e fomos retornando pela mesma plataforma de madeira. Ficamos um pouco naquele primeiro paredão e subimos pela escada novamente. Antes de retornar ao complexo, fomos até a última atração do passeio.

Ponte do Pedro

Em uma estrutura com telhado igual à do início da trilha, forma-se uma fila para tirar fotos sobre essa ponte suspensa a cerca de 22 metros de altura sobre o cânion. Ela balança muito, dá um friozinho na barriga!

Ponte do Pedro

O passeio não durou tanto quanto pensávamos, menos de duas horas, então no mesmo dia dá para fazer outro atrativo no complexo se você tiver interesse. Pelo preço, não nos interessamos muito, mas talvez teria ido nas Cachoeiras da Caverna e Capelão (R$ 60). Há também outras cachoeiras (cerca de 25, mas apenas 7 disponíveis para visitantes), teleférico e até tirolesa no complexo. Veja a tabela abaixo com os valores.

Tabela de preços Pedra Caída (imagem de agosto/2023)

Estávamos de volta no complexo perto da hora do almoço e ficamos esperando o restaurante abrir. Forma-se uma grande fila ali também, então é bom chegar antes de abrir (se não me engano começam a servir a partir das 11:30). É self-service (por volta de R$ 83/kg) e há uma boa variedade de comida – estava tudo delicioso. Ainda tivemos a sorte de encontrar nossas companhias do passeio do dia anterior, que estavam sendo guiadas pelo Cláudio, e almoçamos juntos.

Depois do almoço, ainda curtimos as piscinas por umas duas horas para fazer valer a entrada – em volta tem sorvete, bar dentro da piscina e garçons servindo bebidas.

Acertamos as contas na recepção, apanhamos alguns cajus (tinham muitos cajueiros carregados no estacionamento) e logo partimos em direção à cidade de Riachão, nossa segunda base na Chapada das Mesas.

Complexo Pedra Caída

Sorveteria Sabor Natural e Cachoeiras Gêmeas do Itapecuru

Passamos rapidamente por Carolina para tomar um sorvete de araçá (R$ 8) na Sorveteria Sabor Natural, e também aproveitamos o caminho para uma parada rápida nas famosas Cachoeiras Gêmeas do Itapecuru.

Como era domingo e estávamos um pouco traumatizados pela superlotação do Complexo da Pedra Caída, também tínhamos certeza que as cachoeiras estariam lotadas, então resolvemos apenas subir o drone e tirar algumas fotos por cima mesmo. Além disso, era fim de tarde e não valeria a pena pagar (R$ 30) apenas para entrar sem poder nadar, visto que não queríamos pegar estrada à noite.

Cachoeiras Gêmeas do Itapecuru
Pelas fotos, dá para ver que estava bem vazio né? 😅️

Chegada em Riachão e hospedagem na Pousada Chapada das Mesas

🛣️ De Carolina até Riachão são cerca de 100 km pela Transamazônica (BR-230), leva cerca de 1h30min e a rodovia está em boas condições.

🛌️ Ficamos hospedados na Pousada Chapada das Mesas, que tem estacionamento privativo descoberto. O quarto estava limpo e as funcionárias eram gentis, a única coisa que sentimos falta foi de um frigobar. O café da manhã também era ótimo.

Praça Central de Riachão e prato típico Maria Isabel na Sabores da Terra

Deixamos nossas coisas e já saímos para jantar no centro da cidade, onde percebemos que havia bastante movimento, principalmente na Praça Central, onde estava rolando uma missa ao ar livre, achamos bem curioso e legal. Depois da cerimônia, as pessoas lotam as mesas dispostas pela praça, então foi até bom chegar durante a celebração.

🥣️ Nessa praça há diversas barraquinhas e estabelecimentos – são muitas opções para jantar, e na rua ao lado tem vários trailers de comida também. Finalmente, conseguimos encontrar e experimentar o prato Maria Isabel por apenas R$ 10, na casinha do restaurante Sabores da Terra. Achamos o preço bem acessível para um prato que basicamente consistia em uma tigelinha saborosa de arroz com carne de sol.

Curtimos por mais um tempo a Praça Central – nos sentimos bem seguros em Riachão. Nos divertimos observando um leilão da igreja e ouvindo cantorias diferentes de parabéns, e voltamos para a pousada descansar.

Riachão no Maranhão (6)
Cidade de Riachão, no Maranhão

Dia 5: Encanto Azul e Complexo do Poço Azul

Nosso primeiro dia em Riachão não poderia ser diferente, visitando as duas principais atrações da cidade, que ficam afastadas da cidade mas bem próximas uma da outra.

Como chegar no Encanto Azul, em Riachão

Depois de tomar café, saímos por volta das 08:20 da pousada em direção ao Encanto Azul. A dica que pegamos com as funcionárias foi essencial – nos instruíram a colocar o Poço Azul no Google Maps, pois, colocando o Encanto Azul, seríamos levado por uma estrada terrível (praticamente inacessível para carros de passeio).

🚗️ Para chegar até o Encanto Azul, siga pela BR-230 até o Auto Posto Trevão, virando à esquerda na Avenida José Sarney. Siga por cerca de 12 km (uns 15 minutos) pela avenida, que é asfaltada, e você chegará em uma bifurcação para as atrações. 

A partir desse ponto é seguir por estrada de terra durante os próximos 16 km (mais ou menos 30 minutos) até chegar no Poço Azul. A estrada não estava tão ruim, mas as “costeletas de vaca” no chão impedem de acelerar o carro com segurança. Suba em direção ao estacionamento coberto do Poço Azul e você poderá prosseguir por mais 6 km até chegar no Encanto Azul (cerca de 20 minutos).

Poço Azul ou Encanto Azul, em qual ir primeiro? Melhores horários para visitar

☀️ O Encanto Azul será visitado primeiro devido à posição do sol, que incide melhor sobre o cânion das 10 horas até por volta de 14 horas. Sendo assim, dá para curtir o Encanto Azul pela manhã, almoçar no Poço Azul e passar a tarde curtindo o complexo – foi exatamente o que fizemos.

As belezas do Encanto Azul, em Riachão

Ficamos um pouco confusos quando chegamos pois ainda não tinha ninguém e a entrada do lugar dava a entender que conseguiríamos descer de carro. No entanto, deve-se deixar o carro ali mesmo em um espaço amplo e seguir a pé por uma trilha e escadaria

A entrada custa R$ 40 e tem um bar onde se vendem sorvetes, salgados e até almoço. Pagamos e seguimos por muitos outros degraus até chegar em uma plataforma, onde virando para a direita há um caminho paralelo a um paredão, como se estivesse se afunilando em um cânion, até que chega-se enfim no Encanto Azul.

Devido à nascente do rio, a água era incrivelmente cristalina – apesar de o sol ainda não incidir direto na água, dava para perceber sua beleza. Estávamos sozinhos lá até então. No fim da plataforma, há vários coletes salva-vidas, óculos de natação e capas à prova d’água para alugar. O snorkel é essencial para esse passeio, pois é incrível contemplar as profundezas desse poço, então se você não tiver um, vale à pena. O Encanto Azul nos lembrou muito dos cenotes que visitamos no México.

Aproveitamos para nadar bastante e tirar muitas fotos enquanto estávamos sozinhos. Arrisquei até colocar meu celular na água, confiando na sua suposta resistência à água. No entanto, depois de algumas gravações, as lentes da minha câmera ficaram embaçadas pela segunda vez na viagem. 😢️ Na primeira vez, aconteceu na Cachoeira São Romão, mas desembaçou depois de um dia. Dessa vez, levou quase dois dias (e muita ansiedade) para a tela desembaçar. Durante esse período, usamos apenas o celular do Pietro para fotografar.

O impressionante Encanto Azul

Uma dica para desembaçar a tela do celular é expor a lente a uma fonte de luz quente, como a luz amarela do flash de outro celular, para que o embaçamento vá desaparecendo.

Conforme passava o horário, a água ia ficando mais bonita com os raios de sol que começavam a penetrar o cânion, e começaram a chegar algumas pessoas, mas de maneira geral não ficou muito cheio (era uma segunda-feira de manhã). Havia no máximo umas 15 pessoas. Aproveitamos até o meio-dia e então nos dirigimos até a próxima atração, retornando pela mesma estrada de onde viemos.

Almoço no Complexo do Poço Azul, em Riachão

Percorremos os 6 km de volta ao Complexo do Poço Azul, que tem uma boa infraestrutura e conta com restaurante, redes espalhadas, muitos funcionários à disposição, tirolesa e até chalés de hospedagem – um lugar bem completo. Pagamos R$ 80 por pessoa para entrar.

Aproveitamos a hora do almoço para comer no self-service bem completo de lá, que custava por volta de R$ 85/kg. A comida era bem saborosa e tinha bastante opções. Foi nesse momento que percebi que a câmera do meu celular estava ainda mais embaçada, o que me deixou desanimado ao longo do dia.

Restaurante Poço Azul Chapada das Mesas (3)
O Complexo Poço Azul conta com excelente infraestrutura

De buchinho cheio, fomos instruídos por um funcionário no começo de um escadão e descemos para explorar as atrações do complexo. São várias cachoeiras pelo caminho – sete, no total, sem contar o Poço Azul -, e deu tempo de ver todas tranquilamente. O trajeto é feito todo sobre uma plataforma de madeira com corrimão.

Cachoeira Santa Paula

O ideal é descer tudo, até o Poço Azul, e ir visitando as cachoeiras conforme retornamos, mas é claro que fizemos paradas rápidas conforme víamos as atrações. A primeira cachoeira que encontramos foi a Cachoeira Santa Paula. Embora bonita, ela estava um pouco escura devido ao horário e ao sol não estar incidindo diretamente sobre ela. Tem algumas bóias que se pode usar para relaxar enquanto flutua.

Cachoeira Santa Paula no complexo Poço Azul (6)
Cachoeira Santa Paula no Complexo Poço Azul

Cachoeira do Moreno

Continuamos descendo o deck, passando rapidamente pela pequena Cachoeira do Moreno (é claro que nos divertimos por ser o sobrenome do Pietro), até chegar em uma bifurcação – de um lado rumo ao Poço Azul, e do outro, à Cachoeira dos Namorados. Seguimos para o Poço pois o sol só incide até por volta das 16h.

Cachoeira do Moreno no Complexo Poço Azul (2)
Cachoeira do Moreno no complexo Poço Azul

Gruta e Cachoeira da Santa Bárbara

Ainda assim, antes de ir até o Poço Azul, o barulho da Cachoeira Santa Bárbara nos chamou a atenção. Havia uma pontezinha de madeira e atravessamos até a Gruta de Santa Bárbara, em minha opinião o lugar mais bonito do complexo. Há um ângulo que se pode ver a cachoeira e o contraste da iluminação externa no cânion com a escuridão da gruta deixa o cenário fascinante. Ficar sobre as pontes também dão excelentes fotos. Não deixe de ir até lá!
Cachoeira e Gruta Santa Bárbara no complexo Poço Azul

Já a cachoeira também é incrível e nos impressionou. Com uma queda d’água alta, ela me lembrava um pouco a Cachoeira do Santuário, embora a do Santuário fosse uma queda de água por um buraco, enquanto a Santa Bárbara estava mais exposta. Ali também havia bóias para flutuar, mas era uma área um pouco mais perigosa por conta da força e profundidade da água.

Cachoeira do Seu Zica e Cachoeira Dona Luisa

Após visitar as cachoeiras, passamos pela Cachoeira do Seu Zica, subindo em uma pequena trilha à esquerda antes de chegar no próprio Poço Azul. Ali fica também a Cachoeira Dona Luisa. Devido à posição do sol, a cachoeira estava um pouco escura, o que dificultou tirar fotos boas, então optamos por não entrar nela.

Cachoeira Seu Zica e Dona Luisa, ambas bem do lado do Poço Azul

Poço Azul

Nesse momento ainda nem havíamos entrado para nadar em nenhuma delas. Eis que finalmente fomos no Poço Azul, que estava bem lotado (apesar de ser segunda-feira). Fotos sem pessoas ao redor é praticamente impossível, mas os celulares da Samsung têm uma funcionalidade excelente para remover as pessoas.

Nadar foi bastante divertido, e o pessoal se concentra mais nas bordas do poço, deixando o meio (mais fundo) um pouco menos movimentado. A água permitia snorkeling, apesar de ser menos cristalina e interessante do que a do Encanto Azul. Ficamos um tempo nadando, mas como o sol estava se pondo, a água começou a escurecer e decidimos sair para curtir um pouco as outras atrações. No retorno, o Pietro também nadou um pouco na Cachoeira Santa Bárbara e na Santa Paula.

Poço Azul, o lugar mais cheio do complexo

Cachoeira dos Namorados, Drone e hambúrguer de banana

Seguimos a mesma trilha de volta e nos dirigimos à Cachoeira dos Namorados. Não havia ninguém por lá e, como era permitido, subimos o drone para tentar tirar algumas fotos do complexo. O Pietro entrou ali também. No final do dia, por volta das 16h, retornamos ao carro e dirigimos de volta à nossa pousada em Riachão.

Cachoeira dos namorados e cachoeiras do Poço Azul de drone (5)
Cachoeira e Poço dos Namorados

🍔️ Descansamos um pouco e saímos para jantar no centro, na mesma Praça Central, mas dessa vez optando por hambúrgueres. O Pietro escolheu um hambúrguer de banana, uma escolha interessante e saborosa. No momento, estava acontecendo outra missa na praça, cheia de pessoas.

Dia 6: Cachoeiras do Ribeirão e da Aldeia

Em nosso último dia completo na cidade de Riachão, resolvemos explorar algumas atrações um pouco menos conhecidas em um ritmo desacelerado, pois ainda tínhamos um retorno à Palmas e mais cinco dias de expedição no Jalapão. Os planos ainda estavam em aberto e a ideia era fazer uma trilha e duas cachoeiras, mas nem tudo saiu como esperado.

Trilha do Pico Fino / Dedo de Deus: tentativa falha

Encontramos poucas informações na internet sobre essa trilha. Nem mesmo o Wikiloc ajudou, e olha que o aplicativo costuma nos salvar nessas ocasiões. Perguntamos para vários locais e todos faziam cara de que não faziam ideia do que seria a tal Trilha do Pico Fino, uma formação rochosa auto explicativa – sabíamos apenas que ficava próxima das cachoeiras que iríamos visitar.

Entrando na BR-230 em um ferro velho abandonado, perto do Parque de Vaquejada Julianne, segue-se por cerca de 14 km de estrada de terra até chegar na Cachoeira da Aldeia (por volta de 30 minutos), a única das três atrações presente no Google Maps. Até ali a estrada estava em condições aceitáveis.

❓️ No entanto, depois de passar pela entrada da Cachoeira do Ribeirão e também pela Cachoeira da Aldeia, já não sabíamos muito para onde ir. Encontramos poucas pessoas no caminho e nenhuma nos respondeu com clareza sobre essa trilha (e com razão, pois o calor que estava era alucinante). Acho que até chegamos a avistar a formação rochosa, mas não tínhamos certeza nem de como ela era exatamente.

Depois de passarmos por alguns trechos de areião e quase atolar muitas vezes (já estávamos traumatizados o suficiente com essa situação na trilha do Morro do Chapéu), a estrada ficou simplesmente intransitável. Fizemos rápidas imagens aéreas da região e resolvemos voltar para apenas curtir as cachoeiras mesmo – perdemos cerca de 2 horas nessa brincadeira.

Estrada de areia supostamente indo para a trilha do Pico fino / Dedo de Deus...

Cachoeira do Ribeirão, em Riachão: como chegar e valores

Sem querer, perdemos a entrada da Cachoeira da Aldeia, então decidimos ir apenas na Cachoeira do Ribeirão. Desistir da trilha e voltar foi uma decisão prudente e certeira, pois a Cachoeira do Ribeirão estava completamente vazia – literalmente só estávamos nós e o dono do local.

Ele foi extremamente gentil e amigável e nos deixou entrar sem pagar a taxa de R$ 10, alegando que não havia dado tempo de limpar o local, mas achamos ok e até ajudamos a recolher algumas tampinhas e plásticos que outros turistas haviam deixado para trás. Conversamos um pouco e nos disse que estava construindo chalés para tornar o local mais turístico.

Para ir até a Cachoeira do Ribeirão, basta colocar no Google Maps a Cachoeira da Aldeia e, faltando uns 4 km, à direita você verá algumas placas. Depois, percebi que no Maps a Cachoeira do Ribeirão está marcada como “Balneário”.

🏖️ O local conta com uma escadaria de madeira com várias placas pelo caminho. Descendo por ela, chegamos à cachoeira, onde a água estava com um tom dourado incrivelmente bonito, lembrando a cor do ouro. Era como um poço circular bem amplo, perfeito para nadar, com uma parte funda mas quase toda bem rasa e com água geladinha; o Pietro até subiu nas pedras, mas é preciso ter muito cuidado. À beira do rio, além de um balanço havia areia e diversas mesas em volta (vazias), que nos fizeram sentirmos como se estivéssemos à beira-mar.

Foi uma experiência extremamente agradável, especialmente porque estávamos praticamente sozinhos. Aproveitamos para descansar, fazer um lanche com alguns salgadinhos e bolachas que tínhamos levado, nadar bastante e fazer filmagens incríveis com o drone.

Cachoeira do Ribeirão

Após desfrutar do local por cerca de uma hora e meia, algumas pessoas começaram a chegar; subimos a escadaria, nos despedimos do dono da propriedade e partimos em direção à cidade. No entanto, o Pietro decidiu de última hora seguir adiante até a Cachoeira da Aldeia, visto que estávamos com o resto do dia livre e sem ter gastado nada até então.

Cachoeira da Aldeia (ou Cachoeira da Ilha), em Riachão: como chegar e valores

Partimos em direção à segunda cachoeira, que era a Cachoeira da Aldeia, bastando seguir adiante pela mesma estrada de onde viemos por mais uns 4 km. Ao chegarmos lá, notamos que havia alguns carros estacionados do lado de fora do local, o que nos fez pensar que estava lotado. No entanto, quando chegamos à cachoeira, havia apenas uma mesa ocupada.

A área parecia ter um restaurante, com várias mesas na parte superior, enquanto a cachoeira ficava na parte inferior. Descemos por uma escada e encontramos outra mesa, como se fosse uma “prainha”, com vários guarda-sóis e mesas de plástico.

🍻️ Seu Aurimar, o proprietário, nos recepcionou muito bem e entregou um cardápio. Pedimos cerveja e uma porção de batatas para aproveitar nossa última tarde na Chapada das Mesas. Os preços eram até bons para um local turístico e o serviço foi rápido, mesmo com ele atendendo sozinho, embora ele geralmente contasse com ajuda. Nadamos um pouco na cachoeira, que era muito agradável. Era proibido subir nas quedas, bem mais fortes que as da cachoeira anterior (e também com águas mais fundas e turvas).

A única coisa que não gostamos (foi mais o Pietro, eu não liguei tanto) do local foi o som alto, com músicas sertanejas que certamente não superam o som da natureza e de quedas d’água.

A refrescante Cachoeira da Aldeia

No final da tarde, subimos para acertar a conta e ficamos conversando com o Sr. Aurimar por quase uma hora. Ele nos mostrou sua hortinha incrível, sua casa, seus cachorros… tudo estava muito organizado e bem cuidado. Havia um banheiro bem limpo disponível, e ele nos contou um pouco de sua história e de histórias da região.

Seu falecido irmão Edmar foi um renomado prefeito de Riachão, antigo proprietário do Poço Azul. Ficamos impressionados com a simplicidade de Sr. Aurimar e conversar com ele foi sem dúvidas o ponto alto do dia, voltaríamos para lá apenas para ficar proseando. Assim, encerramos nossa última tarde em Riachão na Chapada das Mesas.

Uma tarde de muita conversa boa na Cachoeira da Aldeia

Panificadora Delícias do Trigo e jantar na Praça da Matriz (ou Praça da Família)

🥐️ Antes de seguir para a pousada tomar banho e descansar, passamos rapidamente pela Panificadora Delícias do Trigo, uma padaria com vários salgados e doces.

Depois, seguimos para nossa hospedagem, ficamos um tempo lá e saímos jantar. Como já havíamos ido na Praça Central nas outras duas noites, resolvemos passear pela Praça da Matriz, de frente ao Supermercado Santos. Era bem menos badalada mas também cheia de opções para comer e extremamente tranquila. Jantamos uma tapioca e um X-Salada.

Delícias do Trigo e Praça da Família em Riachão Maranhão

Sugestões de Melhorias e Otimizações no Roteiro

Não foram tantos ajustes que faríamos em nosso roteiro. O principal deles seria em Carolina: caso tenha uma tarde livre no dia em que chegar, desde que chegue até por volta das 14h, vale a pena ir no passeio de barco pelo Rio Tocantins até a Pedra Encantada, ao invés de ir até o Portal da Chapada, como fizemos.

🌄️ O Portal da Chapada é outra mudança que faríamos, pois é um lugar mais pitoresco durante o nascer do sol, visto que ele emerge entre o “portal” e traz belas visões. No pôr do sol, que foi o horário que fomos, não dá para ver nada de especial (claro, estou falando em relação ao fenômeno do nascer/pôr do sol – o local em si já é bem bonito).

E, no mesmo dia que for para o Portal da Chapada, siga adiante até o Complexo da Pedra Caída – evitando finais de semana e feriados, se possível.

Portal da Chapada fica melhor no nascer do sol / Cachoeira do Santuário lotada

Por fim, em Riachão, não perca tempo como nós tentando fazer a trilha do Pico Fino / Dedo de Deus por conta própria. Se fizer questão de ir, contrate um guia. E nós gostamos bastante das cachoeiras do Ribeirão e da Aldeia (de forma alguma nos arrependemos de ter ido), mas não são necessariamente imperdíveis – com apenas um dia em Riachão, foque no Encanto Azul e Poço Azul.

Estrada de areia com vista para o Pico fino / Dedo de Deus

ℹ️ Para sugestões de roteiro de 5 dias e outras informações da Chapada das Mesas, escrevemos esse guia completo da região.

O roteiro otimizado, então, ficaria mais ou menos assim:

  • Dia 1: Traslado de Palmas/Imperatriz até Carolina pela manhã e passeio de barco pelo Rio Tocantins até a Pedra Encantada à tarde. Jantar na Tribo do Crepe.
  • Dia 2: se for um dia de semana, nascer do sol no Portal da Chapada; passar o dia no Complexo da Pedra Caída (Cachoeira do Santuário). Jantar no Skina Burger.
  • Dia 3: passeio para a Cachoeira do São Romão e da Prata. Noite livre.
  • Dia 4: trilha do Morro do Chapéu (deixar para o final de semana pois dificilmente “lotará”) e ida para Riachão à tarde, podendo passar pela Cachoeira das Gêmeas no caminho. Se chegar cedo e não tiver o 7º dia, bate e volta rápido até as cachoeiras da Aldeia e/ou Ribeirão. Jantar na Praça Central.
  • Dia 5: Encanto Azul e Poço Azul. Jantar na Praça da Matriz.
  • Dia 6 (opcional): passeio guiado pela Trilha do Pico Fino; Cachoeiras do Ribeirão e Aldeia. Noite livre.
  • Dia 7: retorno até Palmas/Imperatriz.

Considerações Finais

E esse foi o relato de mais um lugar incrível que tivemos o enorme privilégio de conhecer. Foi uma viagem totalmente inesperada e planejada em cima da hora, mas ainda assim o roteiro ficou bem otimizado e teríamos feito poucas coisas diferentes.

Espero que o post te ajude a planejar sua viagem da mesma maneira que vários outros posts nos ajudaram. E, se ficou com alguma dúvida, deixe nos comentários que será um prazer te ajudar! E responda também a seguinte pergunta: você já conhecia a Chapada das Mesas?

🇧🇷️ Aqui nesse grupo gratuito do WhatsApp nós conversamos sobre destinos nacionais como esse.

Não se esqueça que essa é só a primeira parte de nossa viagem. Confira aqui como foi a continuação de nossa viagem, em um passeio guiado de 5 dias explorando a região do Jalapão.

➡️ E também não deixe de conferir nosso Guia Complet da Chapada das Mesas.

Até a próxima!

Vídeos e fotos nos destaque do Instagram

Quanto gastamos em 7 dias na Chapada das Mesas?

R$ 3031,57

Despesas aproximadas por pessoa

  • Passagem aérea R$ 288,12

    SP <> Palmas - fomos para o Jalapão na mesma viagem

  • Transporte R$ 1142,52

    Aluguel do carro (R$522,50)
    Gasolina (R$321,61)
    Balsas (R$37,50)
    Uber, metrôs, ônibus (R$260,91)

  • Passeios R$ 685

    Portal da Chapada (R$20)
    Barco Pedra Encantada (R$120)
    Cachoeira São Romão (R$40)
    Transfer Cachoeira São Romão (R$200)
    Caiaque Cachoeira São Romão (R$30)
    Cachoeira do Prata (R$30)
    Pedra Caída (R$70)
    Cachoeira do Santuário (R$35)
    Encanto Azul (R$40)
    Poço Azul (R$80)
    Cachoeira da Aldeira (R$20)

  • Hospedagem R$ 477,84

    1 noite em Palmas (R$57,84)
    3 noites em Carolina (R$225)
    3 noites em Riachão (R$195)

  • Alimentação R$ 438,09

    Almoços dentro dos complexos, supermercado...

Dicas todos os dias 😍

Lá no Instagram mostro minha rotina e do Pietro durante nossas viagens; quando não estamos viajando mostro como nos preparamos e compartilho dicas valiosas para te ajudar a economizar.

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